Hot Threesome Session in Paris – Louis Ricaute, Martin Brute and Lucas Mancinni
O sol da Toscana mergulhava as vinhas em tons de ouro e fogo quando Louis Ricaute chegou à Villa Mancinni. Ele não era um homem de emoções fáceis, mas sentiu o coração apertar ao avistar Lucas entre os cachos de uva, rindo de algo que o gigante ao seu lado dissera.
O gigante era Martin Brute, o administrador da vinícola. Enquanto Louis era esculpido em linhas retas e precisas – trajes impecáveis, postura rígida –, Martin era uma força da natureza. Seus braços, marcados pelo trabalho no campo, eram capazes de esmagar um tonel de madeira, mas seu sorriso para Lucas era de uma doçura desarmante.
Louis havia herdado uma parte da propriedade. Veio para vender, para cortar o último laço com um passado que o assombrava. Mas Lucas, o herdeiro legítimo, não queria o dinheiro. Queria salvar a vinícola da falência.
“Precisamos da sua paixão, Louis, não do seu cheque”, disse Lucas, seus olhos verdes implorando.
E Louis, contra toda a sua lógica, ficou.
Os dias se transformaram em uma nova rotina. Louis, com sua mente afiada para números e estratégias, mergulhou nos livros contábeis. Martin, com seu conhecimento ancestral da terra, guiava as podas e a colheita. E Lucas era a ponte entre os dois mundos, a alma daquela terra.
Louis observava. Observava Martin ensinando Lucas a sentir o ponto exato da maturação da uva, a mão enorme do homem envolvendo gentilmente a de Lucas para guiá-la. Observava a confiança com que Lucas se apoiava em Martin após um dia exaustivo, a cabeça repousando brevemente no ombro largo do administrador. Havia uma linguagem silenciosa entre eles, um edifício de anos de amizade e respeito que Louis, de fora, só podia invejar.
Ele sentia uma pontada de ciúme. Não do amor deles, mas da *facilidade* dele. Do jeito que se encaixavam perfeitamente, como duas partes de um todo.
A tensão veio à tona durante a festa da colheita. Um investidor arrogante, amigo do falecido pai de Louis, fez uma proposta baixa e desrespeitosa pela vinícola. A fúria de Louis foi glacial e cortante, desmontando o homem com palavras precisas. Mas foi a fúria de Martin que foi explosiva. Ele avançou, não para brigar, mas para colocar seu corpo monumental entre o desrespeito e Lucas, como um rochedo protegendo uma flor.
