Joel Someone and Nicholas Michaels fuck – Math Homework – Your Hole Plus My Cock
O vento soprava folhas secas pela calçada da Rua das Magnólias quando Joel Someone decidiu que aquela seria a última vez que se perderia. Ele carregava um mapa desenhado a lápis em um guardanapo, com um “X” marcando o local onde, supostamente, encontraria respostas.
Do outro lado da cidade, Nicholas Michaels ajustava os óculos e observava, pela janela de sua livraria empoeirada, o céu nublado. Ele sabia que ninguém entrava ali por acaso; as pessoas eram guiadas até suas prateleiras por uma necessidade obscura, um vazio que apenas certos livros, esquecidos, podiam preencher.
Joel empurrou a porta, fazendo um sino tilintar de maneira dissonante. O cheiro de papel antigo e poeira o envolveu.
— Procuro por uma história — disse Joel, sua voz soando mais frágil do que gostaria.
Nicholas, sem se virar, respondeu:
— Todos procuram. A questão é: você está preparado para encontrar a sua?
Só então o livreiro se voltou. Seus olhos eram de um cinza que parecia armazenar todas as tempestades que já haviam passado. Joel estendeu o guardanapo.
— Me disseram que você poderia me mostrar o caminho para este lugar.
Nicholas examinou o traço hesitante do lápis. Um sorriso quase imperceptível tocou seus lábios.
— O ‘X’ não marca um lugar, Joel. Marca um encontro. E ele está exatamente aqui. Agora.
Joel franziu a testa, confuso. Nicholas caminhou até uma estante alta, retirou um volume pequeno, encadernado em couro desgastado. Não tinha título.
— Toda história precisa de um personagem perdido e de um guardião das trilhas. Você, Joel Someone, com seu nome que é uma interrogação, passou a vida se sentindo como um rascunho, um ‘alguém’ indefinido. E eu, Nicholas Michaels, que carrego o nome de um arcanjo e um profeta, tenho a função de dar o próximo passo àqueles que estão prontos.
Abriu o livro nas páginas em branco e estendeu uma caneta tinteiro para Joel.
— O ‘X’ nunca foi sobre onde você deveria ir, mas onde você deve começar. A sua história.
Joel hesitou, então tocou a ponta da caneta no papel. E, ao fazer isso, algo estranho aconteceu: as prateleiras ao redor pareceram sussurrar, e o mundo lá fora, na Rua das Magnólias, ficou silencioso, como se esperasse.
Nicholas assentiu, satisfeito.
— A primeira linha é sempre a mais difícil. Mas não se preocupe. Enquanto você escreve, eu garanto que o vento não levará suas páginas. É o único trabalho que importa, no fim das contas.
E Joel Someone, com Nicholas Michaels observando calmamente, começou a escrever. Não uma busca por um lugar no mapa, mas pela primeira palavra de uma história que, finalmente, era inteiramente sua.




