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Tex Hudson and Domenic Hill fuck – Part 1

O sol do Arizona derretia o horizonte em tons de âmbar e ferrugem quando **Tex Hudson** chegou a Cidade do Cume. Seu nome era mais lenda do que fato: um pistoleiro reformado cuja mira ainda era temida, mas cujos olhos agora só buscavam paz. Ele comprou um rancho pequeno e poeirento nas bordas da cidade, determinado a passar seus dias em silêncio, ouvindo apenas o vento e o balido das cabras.

Na manhã seguinte, buscando suprimentos, ele entrou no estabelecimento mais organizado que já vira no território: **Hill’s Mercantile & Books**. A loja era um oásis de ordem. Latas perfeitamente alinhadas, tecidos impecavelmente dobrados e, num canto, uma estante de livros que cheirava a papel novo e aventuras distantes. Atrás do balcão, limpando meticulosamente um par de óculos de aro fino, estava **Domenic Hill**.

Domenic era tudo o que Tex não era: esbelto, falante, com mãos suaves que nunca haviam empunhado um revólver, mas que sabiam encadernar um livro ou pesar açúcar com precisão absoluta. Seus olhos eram claros e curiosos, perdidos em sonhos de poesia e geografia, não nos terrenos áridos da sobrevivência.

— Pode me ajudar? — a voz de Tex soou áspera como a sola de sua bota contra o assoalho de madeira.
Domenic ergueu os olhos, sem medo, apenas com interesse. — Claro, senhor. O que o senhor Hudson precisa?

Tex ficou surpreso. — Me conhece?
— Uma cidade pequena, senhor Hudson. As notícias chegam mais rápido que a poeira dos cavalos — disse Domenic com um sorriso discreto. — Mas aqui, você é apenas mais um cliente. Aço para ferradura ou Shakespeare para a alma?

Aquela pergunta, tão simples, desarmou Tex. Ele acabou saindo com pregos, farinha e, por insistência gentil de Domenic, um pequeno volume de poemas de Emily Dickinson. “Para as noites quietas do rancho”, dissera o lojista.

O hábito se formou. Sempre aos sábados, Tex aparecia no mercantil. No início, as visitas eram apenas transações. Depois, tornaram-se conversas. Tex, aos poucos, soltava histórias do passado, não dos tiroteios, mas das vastidões que atravessara, das constelações que guiavam no deserto. Domenic, por sua vez, falava dos livros que lia, das cidades portuárias de onde vinham as encomendas, do desejo de ver o mar.

Eles eram dois idiomas diferentes tentando se traduzir. Tex aprendia a ouvir a música nas palavras de Domenic. Domenic aprendia a ler a história escrita nas cicatrizes e no silêncio de Tex.

O conflito era inevitável. Brad Cartwright, um rancheiro ganancioso, começou a assediar Domenic, querendo comprar sua loja para expandir suas terras. Domenic, pacífico, recusava. Cartwright, então, decidiu usar métodos mais rudes. Uma noite, dois de seus capangas invadiram o mercantil para dar um “susto”.

Eles não contavam com Tex Hudson, que, por puro instinto (ou talvez porque estivesse passando pelo local depois de pensar demais no lojista), viu a luz fora do horário. Ele entrou não com os dois revólveres que ainda carregava, mas com a presença imponente de quem já enfrentara furacões de violência maior. Não disparou um único tiro. Usou apenas suas mãos e sua voz, grave como um trovão, para colocar os intrusos para fora.

Domenic estava entre as prateleiras derrubadas, tremendo, mas ileso. Ao ver Tex, seu rosto não expressou alívio pelo salvamento, mas um medo profundo e novo: o medo de que o homem por quem ele começara a nutrir sentimentos se perdesse novamente na violência.

— Eu não quero isso perto de você, Tex — disse Domenic, sua voz firme. — Não quero essa poeira de conflito entrando na minha vida.
Tex olhou para as próprias mãos, que podiam ser tão brutas, e depois para o rosto angustiado de Domenic. — Eu não trouxe a violência, Domenic. Vim para afastá-la. Para proteger… isso — e seu gesto abrangeu a loja desarrumada, os livros no chão, o homem à sua frente.

Foi a primeira vez que ele admitiu, mesmo sem dizer a palavra, o que sentia.

No sábado seguinte, a loja estava reordenada. Tex apareceu na hora de sempre. Trouxe um presente: uma pena de águia-careca que encontrara no caminho.
— Para marcar suas páginas — disse, simplesmente.
Domenic aceitou a pena, seus dedos tocando brevemente os de Tex. — Obrigado. E… talvez na próxima semana o senhor queira vir jantar? Aqui atrás da loja. As noites podem ser mais… agradáveis com conversa.

Tex assentiu, um movimento quase imperceptível, mas seu olhar, sempre vigilante, agora se fixava em Domenic com uma quietude que era, finalmente, pacífica.

Assim, na Cidade do Cume, uma nova história foi escrita. Não nas páginas dos livros de Domenic, mas na fronteira improvável entre um deserto e um oásis. **Tex Hudson** encontrou, no cuidado silencioso de **Domenic Hill**, um lar mais acolhedor que qualquer rancho. E Domenic descobriu, na lealdade calma de Tex, uma aventura mais real e profunda que qualquer romance. Juntos, aprenderam que o amor, como um bom livro ou uma terra fértil, precisa primeiro de paz para poder florescer.

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