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BroganXBroganX fucks Baxter Linn (baxxx)

No terceiro andar do antigo moinho de tijolos, dois universos colidiam em silêncio.

No estúdio norte, reinava o brilho frio das telas. Brogan (conhecido online apenas como BroganXBroganX) era um arquiteto de realidade virtual. Ele não construía casas, mas mundos inteiros: catedrais de luz impossíveis que existiam apenas em fones de ouvido, florestas bioluminescentes onde as árvores sussurravam dados, praias com marés que seguiam o ritmo do coração do usuário. Seu reino era imaculado, lógico, infinito e intangível. Ele vivia no futuro, em um espaço onde a poeira não existia e nada jamais se quebrava ou envelhecia.

No estúdio sul, o ar era espesso com o cheiro de argila úmida, esmalte e madeira queimada. Baxter Linn (que assinava suas peças simplesmente como baxxx) era um oleiro. Suas mãos, calejadas e sempre levemente manchadas, tiravam formas da terra. Seus trabalhos eram pesados, tácteis, imperfeitos. Jarras com ondulações assimétricas, xícaras que se encaixavam perfeitamente na palma da mão, esculturas abstratas que pareciam capturar um único instante de colapso ou triunfo. Sua arte celebrava a falha, a marca da mão, o peso do agora.

Brogan considerava o trabalho de Baxter um esforço arcaico e sujo. Baxter via os mundos de Brogan como uma fuga estéril, sem cheiro, sem peso, sem alma.

A barreira entre eles era uma fina parede de tijolo e desdém mútuo. Até o Grande Apagão.

Uma falha na rede elétrica do bairro durou três dias. Para Brogan, foi uma sentença de morte. Sem servidores, sem energia, suas realidades perfeitas evaporaram. Ele ficou preso em seu loft escuro e silencioso, o único som sendo o vento uivando através das janelas mal vedadas e – irritantemente – o ruído suave e rítmico vindo do estúdio ao lado.

No terceiro dia, desesperado por qualquer estímulo que não fosse o vazio de sua própria mente, Brogan bateu na porta de Baxter.

Baxter abriu, coberto de um fino pó de barro seco, iluminado pela luz do dia e por algumas velas. Uma roda de oleiro girava lentamente, movida por um pedal, e o cheiro de café fresco enchia o ar.
“Perdeu seu universo, arquiteto?”, Baxter perguntou, sem ironia, apenas constatação.
“Está… temporariamente offline”, Brogan respondeu, sentindo-se absurdamente vulnerável.
“Entre. O café é real, pelo menos.”

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