Craig Marks Submits To Kosta Viking – Fully Edited
O mar do Norte rugia contra os pilares de concreto da doca, salpicando o ar com um frio que cortava como faca. Craig Marks apertou o colarinho do sobretudo, observando o caos controlado do porto de Newcastle. Sua missão era clara: localizar e recuperar um carregamento de artefatos históricos suecos desaparecidos, supostamente desviados por contrabandistas. Sua única pista era um nome, quase uma lenda nas tavernas portuárias: Kosta Viking.
Kosta não era um homem, era uma força da natureza. Ex-arqueólogo marinho, ex-mercenário, agora uma espécie de fixer que conhecia cada centímetro do Mar do Norte e cada esquina escura de seu submundo. Encontrou Craig em um bar chamado O Último Porto, debruçado sobre uma caneca de cerveja escura e um mapa antigo traçado em pele de carneiro. Kosta tinha os ombros largos de quem enfrentou tempestades, o rosto marcado pelo vento e sal, e olhos de um azul glacial que pareciam medir a profundidade da alma de um homem.
“Marks, do Serviço Secreto de Sua Majestade,” disse Craig, sentando-se sem cerimônia. “Preciso da sua ajuda.”
Kosta nem ergueu os olhos do mapa. “O Fjord Queen,” ele falou, a voz um rosnado baixo que competia com a lareira. “Navio de carga norueguês. Pintura nova, nome novo, tripulação… suspeita. Zarpou para Aarhus, mas não vai chegar lá.” Seu dedo, grosso e marcado por cicatrizes, apontou para uma área no mapa. “Vai ancorar aqui. Os Skagerrak Shallows. Águas traiçoeiras. Só um louco ou um gênio iria para lá.”




