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Guilherme Lotz and Diogo Nasser

O mundo de Guilherme Lotz era feito de silêncios precisos e sons meticulosos. Como editor de som para cinema, sua vida era passar horas em uma cabine escura, isolando o farfalhar perfeito de uma folha, o clique exato de uma porta, o suspiro que dava arrepios na cena certa. Ele era um arquiteto do invisível, um caçador de ruídos mínimos. Sua existência era tão limpa e organizada quanto as waveforms em sua tela.

Diogo Nasser era o caos criativo em pessoa. Diretor de filmes independentes e autoproclamado “capturador de almas”, ele chegava sempre atrasado, com os fios de fone embolados no bolso do casaco surrado, falando rápido, gesticulando, cercado por uma aura de café derramado e rolos de filme. Seus projetos eram passionais, desorganizados e brilhantes. Para Guilherme, trabalhar com ele era um pesadelo técnico. E um fascínio inevitável.

O projeto atual era um curta sobre a memória de um pianista cego. Diogo queria que o som “saboreasse as pausas” e “cheirasse as teclas erradas”. Guilherme, exasperado, argumentava que pausas eram silêncio e teclas erradas eram… erros.

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