Luis Duarte fucks Mateo Twink
Luis Duarte não gostava de metrô. O cheiro abafado, o aperto, a pressa alheia — tudo isso o esgotava. Preferia o ritmo lento de seus pés no calçadão, a câmera pendurada no pescoço, captando detalhes que ninguém mais via. Mas naquela tarde de chuva fina, ele não teve escolha.
Foi quando o viu. No vagão lotado, como um ponto de luz. Mateo Twink não era apenas bonito; era brilhante. Cabelos descoloridos como palha de verão, um suéter amarelo-canário que desafiava o cinza da cidade e, o mais intrigante, as mãos ocupadas com uma pequena caneta e um caderno de bolso, rabiscando com intensidade.
Sem querer, ao segurar-se no balaústre, Luis esbarrou nele. O caderninho caiu no chão, aberto. Em vez de rabiscos, eram pequenos poemas, breves e afiados, intercalados com esboços de rostos do vagão.




