Breeding Arno Part 2 – King Mateo and Arno Antino

O reino de Levanterre prosperava sob a mão firme de Rei Mateo. Ele era chamado de O Construtor, não por levantar palácios, mas por erguer pontes, escolas e um sistema de justiça que era como uma espada afiada e uma balança precisa. Seu trono era um assento simples no Grande Salão de Pedra, um lugar frio e ecoante que falava de dever, não de conforto. Seu coração, ele acreditava, era feito do mesmo granito das muralhas: forte, utilitário e frio ao toque.
Tudo mudou com a chegada do arquiteto Arno Antino.
Ele veio das cidades-estado do sul, contratado para projetar uma nova biblioteca real. Enquanto Mateo pensava em função — estantes, luz, espaço para estudiosos — Arno falava de alma.
— “Um edifício não é um contêiner, Majestade. É uma experiência. A luz deve acariciar as páginas, o silêncio deve ter uma qualidade dourada, e os cantos devem convidar à descoberta, não ao esquecimento.”
Mateo, acostumado a decretos e relatórios, ficou intrigado. Ninguém em sua corte falava de acariciar a luz. Ele começou a visitar a sala das maquetes, inicialmente para fiscalizar o progresso, depois para ouvir Arno falar.




