Mike Monroe and Boomer Banks fuck

O ar no “The Rusty Anchor” estava espesso com o cheiro de cerveja derramada, suor e maresia. Era o tipo de lugar onde as conversas eram resolvidas aos murros e os corações, escondidos atrás de tatuagens e cicatrizes. Mike Monroe, com suas mãos calejadas e jeito quieto, era uma peça de mobília fixa no canto mais escuro. Ex-fuzileiro naval, seus dias agora eram preenchidos com consertos de barcos e o peso silencioso de memórias que preferia esquecer.

Boomer Banks era o caos em forma de homem. Dono do bar e ex-lutador de rinha, ele era um vulcão de energia, com uma risada que afogava a música do jukebox e um braço sempre pronto para envolver os ombros de um amigo – ou de um estranho. Suas tatuagens contavam histórias de vitórias e derrotas, mas seus olhos, azuis e claros, guardavam uma estranha gentileza.

Mike observava Boomer. Admirava a forma como ele acalmava uma briga com uma piada, a maneira como lembrava o nome de cada marinheiro que entrava pela porta, a força contida em seus ombros largos que, paradoxalmente, servia para carregar caixas de cerveja para velhinhos na comunidade. Era uma admiração que Mike guardava como se guarda uma munição rara: com cuidado e medo de que pudesse explodir.

Uma noite, um grupo de forasteiros bêbados começou a importunar um casal no bar. A tensão subiu como a maré. Mike, reconhecendo o cheiro do perigo iminente, já se preparava para intervir quando Bomer agiu.