Leo Adonis fucks Minsito
O mundo de **Leo Adonis** era uma passarela. Sua vida era definida por ângulos perfeitos, fotos com muitos likes e um rosto que as marcas adoravam. Ele era “Leo Adonis” não por vaidade, mas porque o mercado era cruel e a beleza era seu capital. Por dentro, no entanto, ele se sentia como um apartamento de decoração: impressionante, mas vazio.
Seu refúgio era um pequeno parque escondido no centro da cidade, o único lugar onde ele não se sentia observado. Foi lá que ele conheceu **Minsito**.
Minsito não era um modelo. Era um jardineiro urbano, um homem pequeno em estatura, com mãos calejadas da terra e um sorriso que não cabia em nenhum filtro. Enquanto Leo cuidava de sua imagem, Minsito cuidava de um pequeno canteiro de ervas e flores silvestres que teimavam em florescer no asfalto.
Um dia, uma chuva repentina pegou Leo desprevenido. Ele se refugiou sob a marquise de um prédio, justamente onde Minsito estava recolhendo suas ferramentas.
“Essa hortelã é teimosa, né? Cresce mesmo onde ninguém espera,” disse Leo, quebrando o gelo, apontando para o canteiro encharcado.
Minsito olhou para ele, e não foi o olhar de reconhecimento que Leo estava acostumado. Foi um olhar de verdadeira curiosidade. “Assim como algumas pessoas,” ele respondeu, oferecendo um galinho de alecrim para Leo cheirar. “Eu sou o Minsito.”
“Leo.”
“Sei,” disse Minsito suavemente. “Mas o ‘Adonis’ não combina muito com você aqui. Aqui, você é só o cara que a chuva molhou.”
Aquela frase simples quebrou algo dentro de Leo. Eles começaram a se encontrar no parque. Minsito ensinou Leo sobre a paciência das sementes e a beleza das raízes. Leo, em troca, mostrou a Minsito que a beleza exterior pode, às vezes, esconder uma solidão profunda que precisa ser regada.
Leo Adonis, o deus da superfície, aprendeu a se curvar para tocar a terra. E Minsito, o guardião das coisas pequenas e essenciais, encontrou em Leo um jardim inesperado para cuidar. Juntos, descobriram que o amor não floresce na perfeição, mas no solo fértil da autenticidade.
