Mateus Lontero and Felipe Denner fuck

O estúdio de Mateus Lontero era um caos organizado. Cavaletes, telas com paisagens urbanas vibrantes e incontáveis tubos de tinta a óleo espalhados por toda parte. Era seu santuário, o lugar onde ele traduzia a alma da cidade em cores e texturas. E era um território onde poucos ousavam entrar.

Felipe Denner não apenas entrou como invadiu.

Ele era um restaurador de obras de arte, contratado pelo galerista de Mateus para dar uma avaliação discreta em um quadro antigo que o pintor havia adquirido em um leilão. Felipe chegou com sua maleta de ferramentas precisas, vestindo um jaleco impecável, um contraste gritante com as roupas manchadas de tinta de Mateus.

“O senhor Lontero?”, perguntou Felipe, sua voz suave e medida.

Mateus, com um pincel na boca e outro na mão, apenas grunhiu e apontou para um canto da sala, onde uma natureza-morta escura e enigmática repousava. Felipe assentiu e, sem se perturbar com a falta de cerimônia, começou a trabalhar.