Alfonso Osnaya, Sumner Blayne, Joey Dane fuck eachother poolside

O céu de Tóquio cintilava com letreiros de néon e estrelas ocultas pela luminosidade da cidade. Em meio à multidão apressada da estação de Shibuya, Alfonso Osnaya, um fotógrafo mexicano em viagem pela Ásia, buscava capturar o instante perfeito — aquele momento único de humanidade em um mar de anonimato.
Foi então que o viu.
Sumner Blayne estava sentado nos degraus de uma livraria antiga, lendo calmamente Kafka à Beira-Mar, alheio ao turbilhão de passos ao redor. Seus cabelos loiros quase brancos e os olhos cinza pareciam refletir a própria cidade: misteriosos, intensos, e ligeiramente fora do tempo.
Alfonso não resistiu e tirou uma foto.
Sumner olhou na direção do clique e sorriu — um sorriso sereno, como se soubesse que aquele momento era importante. Alfonso se aproximou, murmurando um pedido de desculpas pelo retrato espontâneo.
— Só espero que a luz tenha sido boa — respondeu Sumner com um leve sotaque britânico.
Eles conversaram por horas naquele mesmo lugar. Livros, música, cinema, o gosto por lugares silenciosos em cidades barulhentas. Nos dias seguintes, caminharam juntos por bairros antigos, compartilharam ramen à meia-noite e riram da própria sorte.