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Zane Kazan is rock hard while taking anonymous cock

O vento do deserto cortava como uma lâmina, mas Zane Kazan não sentia o frio. Havia anos que ele não sentia nada. Sua vida era uma paisagem árida, assim como as terras que herdara do avô, um império de sal e solidão. Ele era um homem feito de cicatrizes e silêncio, um farol que se recusava a guiar qualquer navio.

Até Elara.

Ela chegou como um miragem, uma tempestade de cores em seu mundo monocromático. Era historiadora, enviada para catalogar os artefatos antigos que a família Kazan acumulava por gerações. Ela não via a riqueza; via as histórias. E, por algum motivo, decidiu que a história mais interessante daquela mansão de pedra era o próprio Zane.

Ele a evitou. Suas grosserias eram lendas, mas Elara era imune. Ela viajava pelas bibliotecas empoeiradas, e seu riso, um som que Zane não ouvia há uma década, ecoava pelos corredores vazios.

“Este lugar precisa de música”, ela disse um dia, parando na porta de seu escritório.

“Ele tem. O som do vento e do meu desprezo por intrusos”, ele respondeu, sem levantar os olhos dos papéis.

Elara sorriu, um gesto lento e solar. “O vento é triste. E o seu desprezo soa muito mais como tédio.”

Zane a fitou, então. Realmente a fitou. Ela tinha olhos da cor do céu antes da chuva e uma teimosia que desafiava a física. Era desconcertante.

Os dias se transformaram em semanas. Ela começou a deixar xícaras de chá quente em sua mesa, sem dizer uma palavra. Ele começou a notar a ausência do som de seus passos quando ela se ausentava. Ela lhe falava sobre os artefatos que encontrava – uma moeda de um reino extinto, um diário de uma avó que amou um poeta – e, lentamente, as histórias dela começaram a preencher os vazios das suas.

Uma noite, uma tempestade de areia isolou a mansão do mundo. A eletricidade caiu, e eles se encontraram na biblioteca, iluminados apenas por um único candelabro.

“Todo mundo nesta família coleciona coisas, Zane”, ela disse, observando as chamas dançarem. “Mas você coleciona solidão. Por quê?”

Ele sentiu a parede de gelo ao seu redor rachar. E, pela primeira vez, a verdade saiu, áspera e crua. “Porque é a única coisa que não pode te abandonar.”

Elara se moveu através da penumbra e ajoelhou-se diante de sua poltrona. Sua mão, quente e viva, tocou o seu rosto, uma sensação tão estranha e maravilhosa que ele quase recuou.

“Zane Kazan”, ela sussurrou, seu nome soando como um verso em seus lábios. “O homem mais rico do deserto, morrendo de sede no meio de um oásis.”

Ele olhou para ela, para a luz doce e teimosa naqueles olhos cinza, e a parede desmoronou. Não foi um estrondo, mas um suspiro. Seus lábios encontraram os dela no semi-escuro, e foi como a primeira chuva após uma estação de seca. Era desajeitado, cheio de anos de ferrugem emocional, mas era real. Era vida.

No dia seguinte, a tempestade havia passado. Elara tinha um avião para pegar, sua missão estava cumprida. Zane a observou da varanda, o vento brincando com seu cabelo. O silêncio da mansão era agora ensurdecedor, mas de uma forma diferente. Agora doía.

Ele entrou na biblioteca. Em cima da mesa, onde ela costumava deixar seu chá, havia um pequeno artefato que ela havia restaurado: um compasso antigo. Preso a ele, um bilhete.

*”Um compasso sempre aponta para o Norte. Encontre o seu.”*

Zane Kazan, o homem de sal e solidão, saiu da mansão. O vento do deserto ainda cortava, mas agora ele sentia. Ele correu em direção ao portão, seu coração batendo um ritmo selvagem e novo.

Elara estava ao lado do carro, ajustando sua mala. Ela o viu, parou. E esperou.

“Eu estava errado”, ele disse, a voz rouca pela emoção e pelo vento. “A solidão não é a única coisa que não te abandona.”

Ele pegou a mão dela, e seus dedos se entrelaçaram, perfeitamente.

“Leve-me com você”, ele pediu. “Meu Norte é onde você está.”

E sob o vasto céu do deserto, Zane Kazan, o colecionador de solidão, finalmente encontrou algo infinitamente mais precioso para guardar: um amor que havia desabrochado, contra todas as probabilidades, no lugar mais inóspito de todos – seu próprio coração.

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