Zac Barrett and Derek Kage fuck
**Título: O Colecionador de Almas e o Guardião de Segredos**
Zac Barrett era um caçador de histórias. Um jornalista investigativo cuja especialidade era desenterrar verdades que pessoas poderosas preferiam manter enterradas. Seu dom era fazer fontes se abrirem, quebrarem seus códigos de silêncio. Ele colecionava confissões como outras pessoas colecionam selos, cada uma uma peça de um quebra-cabeça maior. Sua vida era um perpétuo jogo de xadrez contra a mentira.
Derek Kage era uma fortaleza de segredos. Um ex-operativo de uma agência não-oficial, ele era um mestre em apagar histórias, em criar identidades e fazer pessoas desaparecerem. Sua especialidade era a segurança de informações—e de pessoas—que não podiam deixar rastros. Ele era um arquiteto do esquecimento, um homem que vivia nas sombras por profissão e por natureza.
Seus caminhos se cruzaram por causa de um homem morto. Um dissidente político, cuja fuga Derek orquestrara anos antes, foi encontrado morto em um hotel de Genebra. Zac estava investigando a rede de corrupção que o dissidente tentara expor. Derek foi contratado, de forma anônima, para garantir que certos nomes—e certos salvadores—nunca viessem à tona.
Era um gato e rato de alto nível. Zac seguia os fios soltos, encontrando ecos do fantasma que era Derek Kage. Derek, sempre dois passos à frente, cortava os fios, apagava os ecos. Eles se comunicavam através de intermediários, de firewalls e de jogos de espionagem digital. Zac era a teimosia personificada; Derek, a evasão feita carne.
O ponto de virada foi uma emboscada. Não armada por Derek, mas por seus antigos chefes, que decidiram que um operativo como Kage era um risco grande demais para se deixar vivo. Quando os atiradores fecharam Zac em um beco, pensando que ele era o contato de Derek, foi a própria sombra que surgiu das trevas para salvá-lo. Derek neutralizou a ameaça com uma eficiência brutal e arrastou um Zac atordoado para a segurança.
“Por que?” Zac perguntou, ofegante, encarando o homem que ele só conhecia por fotografas desfocadas e relatórios truncados.
“Porque você é a única pessoa que está tão obcecado pela verdade quanto eu sou pela ocultação,” Derek respondeu, sua voz um sussurro áspero. “E alguém precisa contar a história certa.”
Forçados a uma aliança incômoda, a dinâmica deles mudou. Na sala segura de um motel barato, o caçador e o guardião se viram refletidos. Zac viu não um monstro, mas um homem carregando o peso de incontáveis vidas salvas e perdidas. Derek viu não um incômodo, mas um idealista com a coragem que ele próprio havia enterrado há muito tempo.
Zac, com suas perguntas incisivas, começou a desmontar as paredes emocionais de Derek. Derek, com seus silêncios eloquentes, ensinou a Zac o valor de algumas histórias permanecerem inacabadas—para proteger os inocentes.
O amor não foi um rompante, mas um cessar-fogo que se transformou em respeito, e então em algo mais profundo. Foi Derek, confiando a Zac a única coisa que tinha: sua verdadeira identidade, um nome que não era Kage. Foi Zac, destruindo suas próprias notas sobre o caso, escolhendo a lealdade a um homem sobre a obsessão por uma manchete.




