YesBrawn and EugeneGG99 fuck

O universo de **”Reinos de Aethel”** era um lugar de épicos digitais. Guerreiros com músculos pixelados desafiavam dragões, e magos lançavam feitiços que iluminavam as telas com uma explosão de cores. Em um desses servidores, duas lendas eram sussurradas, mas nunca se encontravam.

De um lado, estava **YesBrawn**.

Seu personagem, um bárbaro de armadura de osso e um machado de duas lâminas maior que a maioria dos *gnomes*, era uma força da natureza. YesBrawn era famoso por suas investidas suicidas contra chefes de masmorra, seus gritos de guerra no chat de voz (geralmente envolvendo a palavra “CRUSH!”) e sua filosofia simples: se não está quebrado, é porque você não bateu com força suficiente. Ele era um *streamer* popular, e seu público adorava o caos.

Do outro lado do espectro digital, estava **EugeneGG99**.

Seu personagem, um feiticeiro arcano de robes prateados, era uma maravilha de precisão. EugeneGG99 não entrava em combate; ele o *desmontava*. Enquanto outros gritavam, ele calculava. Ele conhecia cada cooldown de habilidade, cada fração de dano por segundo, cada ângulo de agro de monstro. Ele era uma lenda nos fóruns, um *min-maxer* cujos guias eram considerados escritura sagrada para qualquer um que levasse o jogo a sério.

Seus caminhos se cruzaram no “Abismo Sussurrante”, uma masmorra nova e notoriamente impossível. YesBrawn, em sua *live* habitual, entrou com seu grupo habitual de berserkers. O plano era simples: entrar, bater, morrer gloriosamente, repetir. Eles morreram. Gloriosamente. Repetidamente.

Frustrado, um de seus inscritos doou 100 bits com a mensagem: “**Até o EugeneGG99 tá achando essa masmorra um pesadelo. Ele tá tentando há horas num servidor privado.**”