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Yerson and Carlos – Couple fuck bareback on the balcony

O armazém era um lugar poeirento e esquecido pelo tempo, mas para Yerson, era um palco. Enquanto os outros garotos da vila sonhavam com futebol ou com a cidade grande, Yerson sonhava com as latas de tinta spray que ele escondia sob as tábuas soltas. Suas telas eram as paredes de concreto rachado; sua arte, um segredo vibrante e ilegal.

Carlos não era dos sonhos. Era dos planos. Ele havia chegado da capital para passar o verão com seu avô, o dono do armazém. Trazia consigo o cheiro de asfalto novo e a postura reta de quem tinha um futuro desenhado: faculdade, negócios da família, sucesso. O avô o enviou para inspecionar o velho galpão, e foi assim que Carlos, de terno leve e sapatos engraxados, encontrou Yerson.

O artista estava no meio de um mural, um fênix de cores tão explosivas que parecia querer arrancar o telhado de zinco. A lata de spray sibilou um último jato de tinta laranja quando Yerson sentiu a presença. Ele se virou, o coração batendo forte no peito, e viu Carlos parado na entrada, observando. Não com raiva, mas com uma curiosidade profunda.

“Isso é… proibido”, disse Carlos, sua voz ecoando no vazio do galpão.

Yerson baixou a cabeça, esperando a ameaça, a chamada para a polícia. Em vez disso, ouviu: “É a coisa mais linda que já vi neste lugar.”

Aquela foi a primeira fissura.

Carlos começou a voltar todos os dias. Primeiro, para observar. Depois, para fazer perguntas. “O que essa linha significa?” “Por que o verde aqui?” Ele trocou o terno por jeans, e os sapatos engraxados por tênis manchados de tinta. Yerson, por sua vez, mostrou a Carlos um mundo onde as regras não eram feitas para ser seguidas, mas desenhadas de novo.

Carlos ensinou Yerson a preencher formulários de inscrição para uma bolsa em uma escola de arte na capital. Yerson ensinou Carlos a sentir o mundo não como uma planilha, mas como uma paleta. O verão se transformou em tardes de mãos dadas, escondidas atrás das paredes pintadas, onde o único som era o de suas respirações misturadas e o zumbir distante dos insetos.

A véspera da partida de Carlos chegou com um pôr do sol que tingiu o céu das mesmas cores do fênix no mural. Eles estavam sentados no chão frio do armazém, ombro a ombro.

“Eu não quero ir”, sussurrou Carlos, sua voz quebrada.

Yerson pegou a mão dele, entrelaçando os dedos com os de Carlos, que agora tinham manchas de tinta que não saíam mais. “Você vai”, disse Yerson, com uma certeza que doía. “E eu vou atrás de você. Com minha arte.”

Carlos olhou para o mural concluído, para a fênix que renascia das cinzas de uma parede abandonada. Ele viu sua própria transformação refletida ali. Não era um adeus, era um recomeço pintado a muitas mãos.

“Leva isso”, Yerson disse, colocando uma pequena lata de spray dourada na mão de Carlos. “Para você não esquecer que a vida pode ser mais do que preto no branco.”

Carlos segurou a lata como se fosse uma relíquia. E, naquela despedida silenciosa, eles sabiam que sua história não era um ponto final, mas uma assinatura de spray, ousada e permanente, na vida um do outro.

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