Will Nouvak and Glenn Hunt – a blowjob

O mundo de Will Novak era definido por linhas retas. Como arquiteto, sua vida era um projeto de precisão: ângulos retos, horários rigorosos e um apartamento de concreto e aço que era mais uma maquete do que um lar. O caos era uma variável inaceitável.
Glenn Hunt era o caos em pessoa.
Era um fotógrafo de vida selvagem, cujo estúdio era o mundo e cuja agenda era governada pela migração das aves e pela direção do vento. Ele se mudou para o apartamento ao lado trazendo uma enxurrada de poeira de terras distantes, caixas de rolos de filme e risadas que ecoavam no corredor estéril.
Seu primeiro encontro foi um desastre calculado. Will, exasperado, bateu à porta de Glenn às 3 da manhã por causa do som alto de uma música tribal.
“Você está perturbando a integridade estrutural do silêncio,” Will disse, sério.
Glenn, com os cabelos despenteados e os olhos brilhando, apenas sorriu. “A integridade estrutural do silêncio? Que frase incrível. Entre, eu preciso anotar isso.”
Will não entrou. Mas no dia seguinte, encontrou um pequeno cartão fotográfico na sua porta.