White Rhino (white.rhino96) fucks Sebastian Bluu (sebastian_bluu)

O silêncio no estúdio de White Rhino era quebrado apenas pelo ruído do metrô que passava nas fundações do prédio. Ele trabalhava em seu mural mais recente – uma manada de elefantes fantasmais emergindo da névoa urbana. Seu pseudônimo, **white.rhino96**, refletia sua arte: poderosa, ameaçada de extinção e incrivelmente solitária.
A porta do elevador deslizou aberta.
**Sebastian Bluu (sebastian_bluu)** entrou como uma tempestade de cor, seu casaco azul-elétrico uma mancha vibrante contra o concreto cinza. Ele era curador de uma galeria conceituada, famoso por descobrir talentos brutais e transformá-los em sensações.
“O mito em pessoa”, Sebastian anunciou, seus olhos percorrendo o mural inacabado com uma intensidade quase física. “White Rhino. Finalmente.”
Rhino não se virou. “Não estou interessado em ser descoberto.”
“Todos dizem isso”, Sebastian riu, aproximando-se. “Até perceberem que a solidão é superestimada.”
Nos dias que se seguiram, Sebastian tornou-se uma presença constante. Não era como os outros curadores. Ele não falava sobre preços ou estratégias de mercado. Ele falava sobre a *dor* na arte de Rhino. Sobre o luto por um mundo que estava desaparecendo. Ele via não apenas a técnica, mas a ferida aberta por trás dela.
“Você pinta como se fosse o último de sua espécie”, Sebastian observou uma tarde, seus dedos finos traçando o contorno de um elefante na parede.
“E não sou?” Rhino respondeu, a máscara de gás pendurada em seu pescoço.
Sebastian pegou um pincel e uma pequena lata de tinta azul ultramarino que ele trouxera. Sem pedir permissão, ele pintou um pequeno pássaro azul voando perto da tromba do elefante líder.
“Talvez não”, ele sussurrou. “Todo mito precisa de uma testemunha.”
Rhino ficou paralisado. Ninguém jamais ousara tocar em seu trabalho. A invasão deveria tê-lo enfurecido. Em vez disso, algo em seu peito, há muito tempo adormecido, despertou.