White Rhino (white.rhino96) fucks Jameson Taylor (jameson_taylor)

A luz do entardecer banhava o galpão de concreto em tons de âmbar, iluminando nuvens de pó de gesso e tinta spray. Era o estúdio de **White Rhino (white.rhino96)**, um artista de rua cujas obras monumentais retratavam animais ameaçados em paredes cegas da cidade. Ele era um homem de poucas palavras, sua presença era tão sólida e silenciosa quanto o animal que adotara como pseudônimo.

Naquele dia, porém, a tranquilidade foi quebrada. Um homem de terno, com uma pasta de couro e um tablet na mão, parou sob o arco do galpão, observando o mural de um rinoceronte que parecia desafiar qualquer um que o encarasse.

— Jameson Taylor — o homem se apresentou, estendendo um cartão de visita. **jameson_taylor**, consultor de uma grande galeria. — Sua arte está causando… discussões. A cidade está dividida entre vandalismo e genialidade.

White Rhino nem se virou, continuando a preencher a ombreira do animal com sombras de cinza.

— Não estou à venda.

— Não estou aqui para comprar — Jameson corrigiu, sua voz um fio de seda sobre aço. — Estou aqui para propor um desafio. O antigo prédio da prefeitura. Uma tela de dez andares. Sua arte, com a permissão da cidade.

Era uma oferta que nenhum artista de rua recusaria. Legitimidade em escala monumental.

As semanas que se seguiram foram uma dança de opostos. White Rhino, com as mãos manchadas de tinta, trabalhava em silêncio, suas emoções expressas apenas nos traços largos e nas cores intensas. Jameson, o negociador, lidava com licenças, patrocinadores e a imprensa, seu mundo feito de contratos e e-mails.

Jameson começou a passar horas no galpão, inicialmente para discutir detalhes logísticos. Mas logo, ele ficava para observar. Viu que White Rhino não desenhava apenas animais; ele lhes dava alma. Havia uma dor e uma esperança em cada pincelada que falavam de uma conexão profunda com um mundo que estava desaparecendo.

— Por que rinocerontes? — Jameson perguntou uma noite, quando o cansaço os havia feito sentar no chão, compartilhando uma pizza fria.