White Rhino and Jameson Taylor fuck

O bar “O Porto Seguro” cheirava a madeira encerada, whisky velho e mar. Era o tipo de lugar onde o tempo parecia ter parado, assim como Jameson Taylor, dono e barman, cuja vida havia ancorado ali depois que a música parou de tocar para ele. Seus dias eram um ritual solitário: polir os copos, observar o vai e vem do cais, e afogar no fundo de um bottle de bourbon os acordes de uma carreira que nunca decolou.
Até aquela noite de tempestade.
A porta de carvalho balançou, entrou o vento e a chuva, e com eles, uma mulher que fez o ar parar de circular. Ela era alta, vestia um trench coat preto encharcado, e seu cabelo branco, cortado à escovinha, brilhava sob a luz fraca do bar como uma coroa de platina. Seus olhos claros, quase translúcidos, vasculharam o ambiente vazio antes de pousarem em Jameson. Ele sentiu um frio na espinha que não era do vento.