Valentin (valsplace) fucks Chasexparkerr – valentin mehinagic

O perfil de Valentin, valsplace, era um refúgio na internet. Um cantinho calmo de fotos de paisagens serenas, trechos de livros e playlists de música lo-fi. Era seu porto seguro, um espelho de seu mundo interior: tranquilo, um pouco introspectivo, e organizado.
Chase Parker era um terremoto de energia pura. Seu perfil, chasexparkerr, era um turbilhão de clipes de skate, memes absurdos, fotos desfocadas de festas e uma overdose de cores neon. Ele vivia em movimento constante, como se tentasse escapar de seu próprio silêncio.
Seus mundos colidiram em um comentário. Chase, perdido em um rabbit hole de recomendações do algoritmo, esbarrou em uma foto de Valentin: uma xícara de chá fumegante em uma janela com vista para a chuva. Algo naquela paz simples fez ele pausar. Ele comentou: isso parece o oposto do meu cérebro haha. lindo.
Valentin, que recebia pouquíssimas interações, viu a notificação. Viu o perfil de Chase e sentiu uma vertigem. Era tudo que ele não era. Mas a mensagem era genuína. Ele respondeu: Obrigado. Às vezes todo mundo precisa de um pouco de silêncio.
Chase respondeu de volta. E depois de novo. E assim começou uma conversa digital estranha e maravilhosa. Chase trazia o caos para a DM de Valentin, com vídeos de cachorros fofos e desabafos dramáticos sobre seu dia. Valentin respondia com paciência e uma calma que gradualmente começou a acalmar a tempestade dentro de Chase.
Eles se encontraram pessoalmente por acaso, em uma exposição de arte que os dois decidiram visitar sozinhos. Valentin estava admirando uma pintura quando viu um reflexo familiar no vidro que a protegia. Ele se virou e lá estava Chase, de moletom e um boné virado para trás, parecendo completamente fora do lugar, mas com os olhos fixos na mesma obra.
“Val?” Chase disse, sua voz um pouco mais suave do que nos áudios que mandava.
“Chase?” Valentin sorriu, reconhecendo instantaneamente a energia que emanava dele.
A química que existia online explodiu no mundo real. Chase falava com as mãos, ria alto e arrastou Valentin para ver todas as obras, dando suas interpretações hilárias e sinceras. Valentin, por sua vez, apontava detalhes que Chase nunca teria notado, slowing him down, making him see.
Eles foram para um café depois. Chase pediu um espresso triplo. Valentin, um chá de camomila. Chase contou sobre a ansiedade de sempre precisar se mover. Valentin falou sobre a solidão de sempre ficar parado. Eles descobriram que, no fundo, buscavam a mesma coisa: conexão.
O primeiro beijo foi na frente do prédio de Valentin, sob a luz de um poste. Chase tinha acabado de contar uma história engraçada e estava rindo, e Valentin olhou para ele—realmente olhou—e viu a pessoa por trás do furacão. Viu a vulnerabilidade. Sem pensar, ele se inclinou e beijou Chase, suavemente.
Chase ficou paralisado por um segundo, o sorriso ainda nos lábios. Então, ele se aprofundou no beijo, suas mãos inquietas encontrando repouso na cintura de Valentin.
Quando se separaram, Chase estava respirando fundo. “Whoa.”
“Whoa”, Valentin concordou, corado.
Chase olhou para o apartamento tranquilo de Valentin, então de volta para o rosto calmo que havia se tornado seu porto seguro. “Acho que finalmente encontrei um lugar para parar.”
Valentin pegou sua mão, entrelaçando seus dedos tranquilos com os dele, cheios de energia contida. “Sempre há espaço para você aqui.”
valsplace e chasexparkerr não eram mais mundos separados. Eles eram um só, um lugar onde a calma encontrava a tempestade, e juntos, encontraram um equilíbrio perfeito.