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Valentin Mehinagic (valsplace) gets a footjob from Luca Pfister

Claro, aqui está uma história curta de amor com os nomes que você pediu.

**O Relojoeiro e o Jardineiro de Estrelas**

A cidade de Valência dormitava sob um manto de estrelas que Luca Pfister considerava medíocres e distantes. Como astrônomo em um observatório local, ele passava as noites decifrando os segredos de galáxias a milhões de anos-luz, mas sentia uma imensa solidão ao contemplar a vastidão do cosmos. O universo era frio e silencioso, e seu coração ecoava esse vazio.

Do outro lado da praça, atrás de uma vitrine iluminada por uma única lâmpada de abajur, trabalhava Valentin Mehinagic. Seu mundo era minúsculo, meticuloso e tangível. Ele era um relojoeiro, um guardião do tempo. Seus dias eram passados entre engrenagens, molas e mostradores, consertando mecanismos tão complexos quanto a dança dos planetas, mas infinitamente mais próximos. Seu sobrenome, de origem eslava, era uma melodia estranha na cidade espanhola, assim como ele se sentia: um pouco deslocado, um pouco à parte.

Todas as noites, por volta da uma da manhã, Luca saía do observatório para respirar o ar fresco. E todas as noites, ele via a luz dourada da oficina de Valentin brilhando como um farol. Começou a observar a figura solitária do relojoeiro, inclinado sobre sua bancada com uma concentração que parecia desafiar o próprio tempo.

Uma noite, uma engrenagem vital do telescópio principal quebrou. Era uma peça antiga, impossível de encontrar. Desesperado, e sabendo que o relojoeiro da praça era seu único recurso, Luca atravessou a calçada com a peça danificada na mão.

O sino na porta tilintou suavemente. O interior cheirava a óleo, metal polido e madeira envernizada. Valentin ergueu os olhos, surpreso por ter um cliente àquela hora. Seus olhos, da cor do âmbar, encontraram os de Luca, azuis como o céu crepuscular.

“Posso ajudar?” perguntou Valentin, a voz mais suave do que Luca imaginara.

Luca explicou o problema, mostrando a engrenagem fraturada. Valentin pegou-a com mãos surpreendentemente delicadas, examinou-a sob uma lupa e um fio de luz.

“É um mecanismo lindo… complexo. Como um pequeno universo”, murmurou Valentin. “Posso fabricar uma nova. Vai levar algumas noites.”

Enquanto Valentin trabalhava, Luca começou a visitá-lo regularmente, primeiro para ver o progresso, depois porque sentia falta daquela presença tranquila. Ele, que falava de buracos negros e nebulosas, descobria a poesia no silêncio concentrado de Valentin. E Valentin, que vivia preso ao tique-taque dos segundos, se via fascinado pela forma como Luca falava da luz de estrelas já mortas.

Na noite em que a engrenagem ficou pronta, Valentin entregou-a a Luca. Era perfeita.

“Como posso te pagar?” perguntou Luca.

Valentin olhou para o astrônomo, para seus olhos que refletiam um céu que ele nunca conseguia ver com clareza da cidade. “Me mostre as estrelas”, pediu, suavemente. “As de verdade, como você as vê.”

Luca levou-o ao observatório. Através da lente do telescópio reparado, Valentin viu os anéis de Saturno, uma joia flutuando no vazio. Ficou sem fôlego.

“É como uma das minhas engrenagens”, sussurrou, maravilhado. “Só que… infinita.”

Luca sorriu. “Eu passo a vida todo olhando para isso, mas foi preciso consertar um pequeno pedaço do meu mundo para encontrar a coisa mais importante.”

Valentin afastou-se do telescópio e olhou para Luca. “E o que seria?”

“Alguém para compartilhar a vista.”

Naquela noite, sob a cúpula do observatório, o relojoeiro que consertava o tempo e o astrônomo que estudava a eternidade encontraram um ponto comum: um no outro. E no silêncio compartilhado, entre o tique-taque de um relógio de parede e o zumbido distante do universo, descobriram que o maior mistério não estava nas estrelas, mas no tempo que decidiam passar juntos, um segundo de cada vez.

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