Unicornhorn48 queria leitar o putinho d3monmouth

O mundo de Unicornhorn48 era feito de pixels e poesia. Seu quarto era um santuário de plantas reais e luzes de LED, mas sua verdadeira casa era um jogo online de fantasia, um reino vasto onde ela era uma curandeira poderosa, conhecida por sua bondade e por seu chifre de unicórnio luminoso que brilhava em sua avatar.

Já d3monmouth era uma lenda solitária. Um tanque impenetrável, sempre na linha de frente das masmorras mais perigosas, seu avatar demoníaco com uma boca de fogo era temido por todos. Diziam que ele não tinha amigos, apenas objetivos a cumprir. Sua fama era de ser frio, calculista e incrivelmente bom no que fazia.

Num raid particularmente brutal contra um dragão de lava, os destinos deles colidiram. O grupo estava desorganizado, a healagem de Unicornhorn48 não dava conta da chuva de fogo, e todos caíram, um a um. Todos, exceto d3monmouth. Com uma habilidade absurda, ele desviou, contra-atacou e, com um último golpe preciso, derrotou a fera sozinho, ficando com 1% de vida.

No chat de grupo, cheio de reclamações, uma única mensagem se destacou, da curandeira:
Unicornhorn48: Foi incrível. E… desculpa. Eu devia ter te curado melhor.

Ele, que nunca respondia aos elogios ou xingamentos, parou. Digitou lentamente:
d3monmouth: Você foi a única que tentou. Os outros fugiram.

Era mais do que ele havia dito para anyone em semanas.

A partir daquele dia, uma estranha parceria nasceu. Ele a convidava para masmorras, criando uma sinergia perfeita. Ele atraía todo o perigo, um redemoinho de aço e fúria, enquanto a luz curativa dela o mantinha de pé. Eles não falavam muito, apenas lutavam. Até que, após uma vitória, ele enviou uma mensagem privada.