Uber-riding Daddy Takes Twink To A Cruising Park And They End Up Fucking – Julian Shul, Mauri Romero
O mundo de Julian Shul era silencioso, ordenado e previsível. Era composto por planilhas, projeções financeiras e o zumbido suave do ar-condicionado em seu escritório no último andar. Ele era um arquiteto de fortunas, tecendo números em impérios, mas sua própria vida era uma página em branco.
Tudo mudou em uma quinta-feira comum, quando ele decidiu almoçar em um pequeno restaurante argentino escondido em uma rua lateral, atraído pelo som melancólico de um bandoneón.
O lugar era o oposto de seu mundo. O ar estava pesado com o cheiro de carne grelhada e vinho tinto. Fotos desbotadas de Buenos Aires cobriam as paredes. E no centro da pequina, um homem com um avental manchado de molho e um sorriso que podia aquecer uma noite de inverno portenho cantarolava enquanto girava facas com uma habilidade hipnótica.
Julian pediu o “prato do dia” e ficou simplesmente observando. Observou o homem – Mauri Romero – cumprimentar cada cliente pelo nome, rir com uma risada que vinha da alma, e servir a comida como se fosse um ato de amor, não de comércio.
Quando o prato chegou, um corte de carne com batatas rústicas, era a coisa mais perfeita que Julian já provara. Simples, mas cheia de alma.
Mauri passou pela mesa. “Tudo bem, chefe? O coração precisa de mais do que números para bater, você sabe?”
Julian ficou paralisado. “Como você…?”
“Seu terno. Sua postura. Você tem cara de quem carrega o peso do mundo nos ombros,” disse Mauri, com uma simpatidade que não era intrusiva. “A comida vai cuidar do corpo. O resto… bem, o resto a gente descobre.”
Nos meses seguintes, o restaurante “El Rincón de Mauri” tornou-se a refeição mais importante do dia de Julian. Ele ia para se alimentar, sim, mas principalmente para se aquecer naquele fogo humano que era Mauri Romero. Aprendeu que Mauri herdou o restaurante dos pais, que tinha um coração maior que sua conta bancária e que acreditava que um bom bife podia consertar quase qualquer coisa.
Uma noite, durante uma tempestade, Julian foi o último cliente. A energia acabou, e Mauri acendeu velas.
“Você não cansa disso?” Julian perguntou, olhando as panelas para lavar. “Trabalhar tanto, para… estranhos.”




