Trevor Twink and Eduell Levine (Eduell Evindur) fuck

O teatro estava vazio, exceto por dois homens no palco, mergulhados na penumbra dos holofotes desligados. Trevor Twink, com seus olhos azuis que pareciam feitos de gelo quebrado, ajustava o colarinho de veludo de um casaco vintage. Eduell Levine, ou Eduell Evindur, como assinava seus quadros, observava-o das sombras, os dedos ainda manchados de tinta azul-pavão.
“Dizem que a cidade nunca dorme, Eduell”, começou Trevor, sua voz um fio de seda no silêncio. “Mas ela sonha. E nos sonhos dela, nós vagamos.”
Eduell sorriu, um gesto lento que iluminou seus traços sérios. “Você fala como os versos que nunca escreve. Eu apenas pinto o que vejo nos cantos desses sonhos. A melancolia do último cliente do bar, o reflexo de um poste na poça depois da chuva.”
“É a mesma coisa”, Trevor retorquiu, girando sobre os calcanhares para encarar o amigo. “Você captura a luz que está prestes a morrer. Eu… eu visto a persona que a luz cria. São duas faces da mesma moeda desgastada.”




