Trevor Harris, Benvi, and Ryder Owens have a threesome – Your Stepbro Is Hot
O armazém de Trevor Harris era um santuário de coisas quebradas e histórias esquecidas. Ele era um restaurador de móveis antigos, um homem que preferia a companhia silenciosa da madeira envelhecida e do verniz à agitação do mundo lá fora. Sua vida era uma sucessão tranquila de dias, até que Benvi chegou.
Benvi não era uma pessoa. Era um cachorro. Um vira-lata magricela, com uma pelagem descolorida e uma pata dianteira que não encostava no chão, abandonado no beco atrás do armazém durante uma tempestade. Trevor, de coração mais macio do que sua aparência rude sugeria, o recolheu. Deu-lhe o nome de “Benvi” por puro capricho, porque o som lhe pareceu suave e resistente, como o animal.
A vida de Trevor ganhou um novo ritmo. Os arranhões na porta para entrar, o tilintar da coleira, o peso quente dormindo aos seus pés enquanto ele lixava uma cômoda. Benvi olhava para ele com uma devoção que desarmava, como se Trevor fosse o centro de um universo pequeno e perfeito.
E então, Ryder Owens entrou na loja.
Ryder era o oposto de Trevor. Usava jaquetas de couro, tinha tatuagens que contavam histórias que Trevor era muito tímido para perguntar, e uma energia que preenchia o espaço silencioso como uma explosão de cores. Ele estava lá para encomendar um balcão para um novo café.
“Quero algo que tenha alma”, Ryder disse, suas mãos gesticulando enquanto falava, os anéis em seus dedos capturando a luz. “Algo com história. Você entende?”
Trevor entendia. Ele sempre entendera a linguagem silenciosa dos objetos. Mas a linguagem barulhenta e vibrante de Ryder era um idioma novo e assustadoramente fascinante.
Ryder voltou no dia seguinte para aprovar o esboço. E no outro, para escolher a madeira. Suas visitas se tornaram a parte mais antecipada dos dias de Trevor. Benvi, o juiz supremo do caráter de Trevor, adorava Ryder. Corria para a porta assim que ouvia sua voz, abanando o rabo de forma descontrolada, oferecendo a pata machucada como um cumprimento real.
“Ele é um bom juiz de caráter, esse cara”, Ryder disse uma tarde, acariciando a cabeça de Benvi enquanto o cachorro suspirava de felicidade no colo dele.
Trevor limpou as mãos sujas de tinta em um pano. “Ele é. Geralmente desconfia de estranhos.”
Ryder ergueu os olhos, e seu olhar foi direto e desarmante. “E você, Trevor? Desconfia de estranhos?”
O ar no armazém ficou parado, carregado com tudo o que não tinha sido dito.
“Eu… levo mais tempo”, Trevor admitiu, seu coração batendo forte contra as costelas.
Ryder simplesmente assentiu, como se aquela resposta fosse suficiente. Como se ele estivesse disposto a esperar.
O amor deles não foi dramático. Cresceu como o musgo, lento e constante, enraizando-se nos cantos silenciosos do armazém. Foi em cafés compartilhados, nas mãos de Ryder cobrindo as de Trevor, calejadas e seguras, sobre a mesa de trabalho. Foi no modo como Ryder consertou a cerca do quintal de Trevor sem ser perguntado, e no modo como Trevor fez uma tigela de comida personalizada para Benvi, com o nome do cachorro queimado na madeira.
Uma noite, depois de um jantar caseiro e desastrado, Ryder ficou de frente para a única parede vazia do armazém. Trevor sempre a deixara assim, sentindo que nada que ele criasse seria digno dela.
“Está na hora”, Ryder anunciou.
No dia seguinte, ele chegou com uma tela. Juntos, os três — Trevor, Ryder e Benvi, deitado em sua cama, observando—, pintaram a parede. Não era uma obra de arte perfeita. Era uma explosão caótica de cores, formas abstratas que lembravam a jaqueta de couro de Ryder, traços firmes que ecoavam as mãos de Trevor na madeira, e no centro, três figuras simples: um homem alto, um homem com anéis e um cachorro magricela com uma pata levantada.
Era uma história. A história deles.
Olhando para a parede, com a mão de Ryder entrelaçada na sua e o tilintar da coleira de Benvi aos seus pés, Trevor entendeu. Sua vida não era mais sobre consertar coisas quebradas do passado. Era sobre construir algo novo, algo vibrante e barulhento e cheio de alma. Algo que tinha a ver com Ryder, com Benvi, e com o futuro que, finalmente, parecia estar começando.




