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Travis Stevens fucks a hole in the back of the car

O crepúsculo pintava o céu de Los Angeles com tons de laranja e roxo quando Travis Stevens fechou a porta de seu carro, encerrando mais um dia de entregas. Seu uniforme marrom estava impregnado do calor do asfalto e da pressa da cidade. Sua vida era um mapa de rotas eficientes, pacotes escaneados e prazos cumpridos. Era uma existência de superfícies, sem profundidade, como o papelão das embalagens que carregava.

Tudo mudou no 1247 da Avenida Magnólia.

Era uma casa antiga, de jardim descuidado e varanda torta. A destinatária era a Sra. Elara. Travis tocou a campainha, preparando sua fala automática: “Entrega da Starline Express”.

A porta abriu-se, mas não para uma senhora. Quem apareceu foi uma mulher de sua idade, com os cabelos castanhos presos de qualquer jeito e os olhos amplos como dois lagos tranquilos. Ela usava um avental manchado de tinta azul e carregava uma pequena escultura de argila nas mãos.

“Ah, olá! São os pincéis da minha avó, finalmente!” disse ela, com uma voz que soava como uma melodia suave em meio ao ruído da cidade. “Ela está no jardim de infato. Eu sou a Milli.”

Travis ficou paralisado, o scanner na sua mão de repente parecendo um objeto estúpido e sem vida. Ele apenas conseguiu entregar o dispositivo eletrônico para que ela assinasse. Seus dedos, cobertos de resquícios de argila, tocaram os dele por um segundo.

“Obrigado, senhor…?”

“Stevens. Travis Stevens.”

Naquela noite, no seu apartamento silencioso, Travis não conseguia parar de pensar naquela imagem: a jovem na varanda, a escultura, a serenidade que emanava dela. O endereço 1247 da Avenida Magnólia ficou gravado em sua mente como um farol.

A semana seguinte trouxe outra entrega para o mesmo endereço. Desta vez, eram tintas a óleo. Milli o recebeu com um sorriso de reconhecimento que fez seu estômago embrulhar.

“Minha avó pinta,” explicou Milli, percebendo seu olhar curioso. “Eu cuido dela. Ela tem Alzheimer. A arte… a arte é uma das poucas coisas que ainda a conecta a nós.”

Travis não sabia o que dizer. Sua vida era sobre entregar objetos; a dela era sobre cuidar de uma alma. Ele se sentiu tolo e superficial.

“Eu… eu posso trazer as encomendas diretamente na varanda, se for mais fácil,” ele ofereceu, sem saber de onde veio aquela coragem.

O sorriso de Milli iluminou seu rosto. “Isso seria maravilhoso.”

Assim começou sua rotina. Travis não era mais apenas o carteiro; ele era o elo de Milli com o mundo exterior. Ele começou a fazer pequenas pausas intencionais em sua rota para tomar um café rápido na varanda dela. Ele a via modelar a argila com uma paciência infinita, criando formas que pareciam capturar emoções puras. Ele conheceu a avó, uma mulher frágil cujo olhar às vezes se fixava em Milli com um amor tão profundo e claro que cortava o coração.

Um dia, Travis chegou e encontrou Milli sentada na varanda, as lágrimas silenciosas escorrendo por seu rosto. A avó tinha tido um dia particularmente difícil, não se lembrava de quem ela era.

Sem pensar, Travis se sentou ao seu lado. Ele não a abraçou, não disse que tudo ficaria bem. Ele simplesmente ficou lá, presente, sua solidão encontrando a dela. Ele contou a ela sobre sua própria vida, sobre a monotonia das entregas, sobre o vazio que sentia ao voltar para um apartamento vazio. Era a primeira vez que ele se abria para alguém.

Milli ergueu o rosto molhado e olhou para ele. “Você não é apenas o homem que entrega pacotes, Travis. Você é a pessoa que traz um pouco do mundo lá fora para a minha prisão de amor. Você é a âncora que me mantém sã.”

Naquela tarde, Travis não voltou para o trabalho. Ficou e ajudou Milli a cuidar da avó. Ele, que passava os dias evitando conexões profundas, descobriu que queria nada mais do que se conectar com aquelas duas almas.

O amor entre Travis e Milli não foi um furacão, mas uma entrega. Foi construído em xícaras de café compartilhadas, em silêncios confortáveis, na dor mútua e na cura. Travis aprendeu que o maior presente não era o que se entregava, mas a presença que se oferecia.

Uma noite, ele chegou com um pequeno pacote não endereçado. Milli abriu e encontrou dentro um bloco de argila macia e um convite simples, escrito na letra desajeitada de Travis:

“Ensine-me a criar algo que dure.”

Milli segurou a argila e olhou para Travis, vendo não o entregador, mas o homem que havia se entregado a ela por completo. E naquele olhar, sob a luz suave do crepúsculo na varanda da Avenida Magnólia, Travis Stevens finalmente sentiu que tinha chegado em casa.

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