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Trabalhadores fudendo no horário de trabalho – Andy Lee e Dean Michaelz

O bar de karaokê “Starlight” era um universo próprio, um cubículo de veludo desbotado e luzes de néon que cuspiam cores sobre almas perdidas. Andy Lee era uma dessas almas, um arquiteto que projetava arranha-céus de vidro, mas cuja própria vida parecia construída sobre fundações instáveis. Ele só cantava quando estava bêbado o suficiente para esquecer que existia.

Foi em uma dessas noites, com “Bohemian Rhapsody” ecoando desafinada em seus ouvidos, que Dean Michaelz entrou em sua órbita.

Dean não *andava*; ele *deslizava*. Usava um casaco de camurça que parecia guardar histórias de estradas poeirentas e seu sorriso era fácil, como se cumprimentar um mundo hostil fosse o ato mais natural do mundo. Ele era um músico itinerante, um contador de histórias com um violão e uma mala cheia de canções que nunca chegariam às paradas de sucesso, mas que tocavam diretamente no peito.

Naquela noite, ele subiu no palco minúsculo, ignorou a playlist digital e puxou um violão gasto. Sua voz não era perfeita – era áspera em algumas bordas, quente como uísque – mas era *verdadeira*. Ele cantou sobre perdas em postos de gasolina no meio da noite, sobre amores que duravam o tempo de uma canção, sobre a beleza melancólica de um pôr-do-sol visto da janela de um ônibus.

Andy, encostado no balcão, sentiu cada palavra como um pequeno terremoto. Aquela não era uma performance; era uma confissão. Era tudo que ele, em sua vida meticulosamente planejada, nunca teve coragem de ser: desarrumado, autêntico, livre.

Quando a música acabou, o bar caiu em um silêncio raro, antes de explodir em aplausos sinceros. Dean desceu do palco e seus olhos encontraram os de Andy. Ele se aproximou, a energia dele preenchendo o espaço ao redor.

“Você parece alguém que precisa de uma música própria,” Dean disse, sua voz um murmúrio próximo do ouvido de Andy.

A princípio, Andy resistiu. Sua vida era feita de plantas baixas e prazos, não de acordes e estradas desconhecidas. Mas Dean era uma força da natureza. Ele aparecia no escritório de Andy depois do expediente, arrastando-o para jantar em trailers de comida, não em restaurantes chiques. Ensina-o a tocar três acordes no violão. Mostrava-lhe a cidade que Andy projetava, mas nunca realmente *via*.

Andy, por sua vez, oferecia a Dean um porto seguro. Oferecia silêncio para compensar o barulho, constância para equilibrar o caos. Mostrava a ele que a beleza também podia ser encontrada na permanência, não apenas na partida.

O amor não foi um furacão, mas sim uma melodia que se insinuou entre eles. Foi no toque de suas mãos entrelaçadas enquanto caminhavam pelo cais, no café da manhã silencioso compartilhado na cozinha de Andy, na forma como Dean escrevia uma nova estrofe olhando para Andy adormecido no sofá.

Andy aprendeu que o amor de Dean não era sobre posse; era sobre testemunhar. Era sobre dizer “eu te vejo” e celebrar a existência do outro, sem tentar consertá-lo.

O conflito veio na forma de um convite: uma turnê de três meses, a chance que Dean sempre esperara. A estrada chamava, com seus sussurros sedutores de liberdade e esquecimento.

“Eu entendo se você não puder esperar,” Andy disse, a noite em que Dean contou, sua voz surpreendentemente estável.

Dean olhou para ele, e pela primeira vez, Andy viu medo naqueles olhos sempre tão confiantes.

“A questão não é se você pode esperar,” Dean respondeu, sua voz grave. “A questão é se você viria comigo.”

Andy olhou para fora da janela, para os arranha-céus que ele havia ajudado a criar, símbolos de uma vida que agora parecia pequena e sem graça. Ele então olhou para Dean, para o violão no canto da sala, para o convite para uma vida em movimento.

Ele sorriu, um sorriso lento e tranquilo.

“Você sempre diz que as melhores canções são sobre ‘casa’,” Andy disse. “Acho que finalmente entendi o que isso significa.”

A estrada não era uma fuga; era apenas o cenário. E Andy descobriu que sua casa não era um lugar, mas uma pessoa. Era o som do violão de Dean no banco de passageiro, a mão dele segurando a sua enquanto quilômetros de asfalto desapareciam atrás deles. Era a liberdade de, finalmente, pertencer a alguém sem se perder no processo. E para Andy Lee, que passou a vida desenhando estruturas, aquela era a construção mais bonita que ele já havia feito.

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