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TOURIST TRAP – Donny Miranda and Lucas Mancinni fuck

O aroma de café e tinta fresca era a trilha sonora constante da vida de Donny Miranda. Sua livraria, “O Pássaro Encadernado”, era seu refúgio e seu mundo. Entre as pilhas de livros usados, com lombadas desgastadas e histórias silenciosas, ele encontrava uma paz peculiar. Até aquele sábado de outono, quando o sino da porta anunciou uma entrada que parecia desafiar a penumbra acolhedora da loja.

Lucas Mancinni não era um cliente comum. Ele não tinha o ar perdido dos colecionadores ou a pressa discreta de quem compra um best-seller. Ele era uma rajada de vento e luz. Usava um casaco de lã claro, tinha os cabelos castanhos bagunçados pelo vento e olhos que sorriam antes mesmo da boca. Parou diante da seção de clássicos, e sua presença preencheu o espaço de uma forma que deixou Donny, normalmente tão eloquente, momentaneamente mudo.

“Está procurando algo em específico?” Donny perguntou, a voz um pouco mais rouca do que o normal.

Lucas se virou, e o sorriso que estampou no rosto foi tão genuíno que chegou a doer. “Na verdade, estou me perdendo. Acabei de me mudar para o apartamento ali da esquina e achei que uma boa livraria seria o melhor mapa para um novo território.”

A partir daquele dia, Lucas tornou-se uma visita diária. Não era um leitor ávido no sentido tradicional; ele lia com as mãos. Era pintor, e Donny o via ficar horas folheando livros de arte, não para ler a teoria, mas para sentir a textura do papel, estudar as reproduções das pinceladas, mergulhar nas cores. Ele trazia consigo o cheiro de terebintina e possibilidade.

Donny, um homem que acreditava que o amor estava nas entrelinhas, nas dedicatórias esquecidas e nos silêncios confortáveis, se viu aprendendo uma nova linguagem. A linguagem de Lucas era tátil, direta, cheia de risadas que ecoavam entre as estantes e toques casuais no ombro que deixavam a pele de Donny aquecida por horas.

O amor não foi um furacão, mas uma aquarela: cores suaves que se misturavam lentamente, criando um novo tom que não existia antes. Começou nos cafés compartilhados no balcão da loja, nas discussões apaixonadas sobre García Márquez versus Cortázar, no modo como Lucas começou a chamar Donny de “meu bibliotecário particular” com uma ternura que fazia o coração do livreiro acelerar.

A gota que transbordou o copo foi um presente. Um dia, Lucas chegou com uma tela coberta por um pano. “É para você,” disse, simplesmente.

Donny retirou o pano e prendeu a respiração. Era uma pintura da sua própria livraria, mas vista através dos olhos de Lucas. As estantes não eram de madeira, mas de céu noturno, com constelações formadas pelos títulos dos livros. E no centro, sentado no balcão, estava Donny, com um livro aberto nas mãos, de onde saía, em vez de palavras, um rio de estrelas cadentes. Era a sua vida, o seu refúgio silencioso, transformado em algo épico e magicamente possível.

“Eu… eu não sei o que dizer,” Donny balbuciou, os olhos marejados.

“Você não precisa dizer nada,” Lucas respondeu, aproximando-se. “Você só precisa sentir.”

E foi o que fizeram. Na penumbra aconchegante d’O Pássaro Encadernado, entre o aroma de papel antigo e tinta fresca, Donny e Lucas compartilharam seu primeiro beijo. Foi um beijo doce e lento, como a virada de uma página bem-amada, prometendo que a história a seguir seria a mais bonita de todas.

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