Timmy Ross – handcuffed and fucked – littlebambiboii

Claro, aqui está uma história curta de amor com os personagens Timmy e Ross.
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O silêncio da livraria era quebrado apenas pelo leve sussurro das páginas sendo viradas. Era o lugar favorito de Timmy, um refúgio do mundo barulhento do lado de fora. Ele trabalhava lá há três anos, conhecendo cada prateleira, cada cheiro de livro novo e velho, e cada cliente habitual.
Foi em uma tarde chuvosa de terça-feira que ele viu Ross pela primeira vez.
O homem estava encharcado, com os cabelos castanhos grudados na testa e a jaqueta pingando no chão de madeira. Ele parecia um pouco perdido, olhando as estantes de não-ficção com uma expressão de confusão genuína.
Timmy se aproximou, com seu sorriso profissional pronto. “Precisa de ajuda para encontrar algo?”
Ross se virou, e Timmy sentiu algo estranho no estômago. Seus olhos eram da cor do mel, quentes e claros.
“Na verdade, preciso”, disse Ross, com uma voz mais suave do que Timmy esperava. “Estou tentando encontrar algo para a minha avó. Ela adora histórias de viagem, mas tudo aqui parece muito… sério.”
Timmy não conseguiu conter um sorriso. “Siga-me. A seção de memórias de viagem é um pouco mais pessoal e divertida.”
Ele guiou Ross até um cantinho aconchegante perto da janela, onde a chuva batia suavemente no vidro. Passaram quase uma hora ali, com Timmy recomendando títulos e Ross contando histórias sobre sua avó excêntrica. A livraria pareceu sumir ao redor deles, e pela primeira vez em muito tempo, Timmy não via as horas para o fim do expediente.
Ross comprou dois livros e, ao passar o cartão, seus dedos roçaram os de Timmy. Um calor subiu pelo braço de Timmy, e ele soube, com uma certeza avassaladora, que aquilo era diferente.
Ross começou a aparecer toda semana. Sempre com uma desculpa – um novo livro para a avó, uma recomendação para um amigo, um clássico que queria reler. Mas as visitas se prolongavam. Eles começaram a conversar sobre mais do que livros. Falavam sobre filmes, músicas, seus medos mais bobos e seus sonhos mais grandiosos. Timmy descobriu que Ross era arquiteto, que amava café forte e detestava açaí. Ross descobriu que Timmy sonhava em escrever um romance um dia e que tinha um talento incrível para imitar vozes de personagens de desenhos animados.
Seis meses depois daquela primeira tarde chuvosa, Ross entrou na livraria sem procurar por um livro. Ele foi direto até o balcão, onde Timmy organizava uma pilha de novos lançamentos.
“Timmy”, ele disse, sua voz um pouco trêmula.
Timmy olhou para cima e seu coração parou. Ross parecia nervoso.
“Está tudo bem?”, perguntou Timmy, concerned.
Ross respirou fundo. “Eu não vim aqui por causa de um livro hoje. Eu vim por causa de você.”
Ele colocou um pequeno pacote embrulhado em papel pardo no balcão. Timmy, com as mãos um pouco trêmulas, abriu-o. Era um livro. Velho, com a capa de couro desgastada. Na página de rosto, uma caligrafia elegante dizia: “Para minha aventura favorita começar. Com amor, Ross.”
Timmy abriu o livro e viu que as páginas estavam em branco.
“É… está vazio”, disse Timmy, confuso.
“Exatamente”, Ross sorriu, seus olhos de mel brilhando. “Eu não preciso mais de desculpas para vir aqui. Preciso de uma razão para te levar para sempre comigo. Este livro é para a nossa história. Para a gente escrever juntos. Timmy, você topa sair comigo? De verdade, desta vez. Um encontro.”
A livraria ficou completamente silenciosa, exceto pelo bater do coração de Timmy em seus ouvidos. Ele olhou para o livro em branco, depois para Ross, e um sorriso tão largo que doeu seu rosto se espalhou por seus lábios.
“Sim”, ele disse, a voz sussurrante carregada de emoção. “Sim, eu topo.”
Ross pegou a mão de Timmy sobre o balcão, e o toque foi como a última peça de um quebra-cabeça se encaixando. Naquele instante, rodeados por milhares de histórias de amor, a deles, que começara com a chuva e um estranho perdido, finalmente tinha sua primeira página escrita. E Timmy mal podia esperar para ler o que viria a seguir.