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This threesome just keeps giving and giving until… well my hole gave out – with Tyler Tanner

O silêncio da livraria era quebrado apenas pelo som suave das páginas sendo viradas e pelo tilintar da campainha da porta. Tyler estava encurralado na seção de poesia, tentando decifrar um Baudelaire, quando ela entrou.

Não era como nos livros. Não houve raios de luz iluminando seus cabelos castanhos, nem música dramática de fundo. Houve apenas… ela. Usava um suéter verde que combinava com seus olhos, carregava uma pilha de livros usados no braço e parecia saber exatamente onde estava indo. Seu nome, ele descobriria minutos depois, era Tanner. A funcionária da loja a cumprimentou com um sorriso familiar: “Tanner, seus pedidos chegaram!”.

Tyler, normalmente um mestre das palavras, sentiu-se repentinamente como um personagem de Beckett – perdido, absurdo e sem um roteiro. Ele a observou subir em uma escadinha para alcançar uma prateleira alta, e o coração dele deu um salto para a garganta. Sem pensar, ele se aproximou, pronto para aparecer como um cavaleiro de armadura brilhante (ou pelo menos de jeans desbotados).

“Precisa de uma… hum… mão?” foi a investida patética que conseguiu formular.

Ela desceu um degrau, virou-se e olhou para ele. Seus olhos verdes não eram apenas verdes; eram como musgo depois da chuva, profundos e cheios de vida. Um sorriso pequeno e curioso surgiu em seus lábios.

“Depende. Você é bom em alcançar coisas inalcançáveis?”

“Estou me candidatando para o cargo”, ele respondeu, surpreso por sua própria voz não ter falhado.

Foi o suficiente. Aquele pequeno sorriso se transformou em uma risada suave, e Tyler soube, com a certeza com que se sabe que o sol vai nascer, que estava perdido.

As semanas que se seguiram foram um borrão de cafés entre as estantes de livros, de debates acalorados sobre a melhor distopia, de ele defender veementemente a poesia modernista enquanto ela defendia os romances vitorianos. Ele era Tyler, o poeta, que via beleza no caos e nas palavras rebuscadas. Ela era Tanner, a realista, que encontrava verdade nas histórias bem estruturadas e finais satisfatórios.

Eles eram opostos, um ímã com os polos virados para o lado errado, mas que, inexplicavelmente, se colavam com uma força avassaladora.

A primeira vez que ele a beijou foi na seção de ficção científica, escondidos atrás de uma pilha de Isaac Asimov. Foi desengonçado, doce e cheirou a papel antigo e poeira. Foi perfeito.

A primeira grande briga foi sobre um livro que ele havia emprestado e que ela, distraída, deixou cair na banheira. O Amor nos Tempos do Cólera, agora um volume inchado e irreconhecível. Tyler, apegado às suas coisas, ficou furioso. Tanner, sentindo-se injustamente atacada por um acidente, revidou. Eles passaram uma semana gelada e miserável, até que Tyler apareceu na livraria com o livro destruído, agora cuidadosamente seco e preso com um elástico.

“Olha,” ele disse, nervoso. “Ele não está mais tão bonito, mas… as palavras ainda estão aqui. As mesmas. Só que agora têm uma história própria. Como a gente.”

Tanner olhou para o livro, depois para ele, e seus olhos encheram de lágrimas. Ela percebeu que não amava Tyler porque ele era perfeito. Amava-o porque mesmo quando se despedaçavam, ele ainda se importava em juntar os pedaços e criar uma nova história, uma história deles.

Anos depois, em uma livraria que agora era deles – “Tanner & Tyler: Livros Novos e Histórias Usadas” –, ele se ajoelhou entre as estantes de romance. O sol da tarde entrava pela janela, iluminando o mesmo pó que dançava no ar no dia em que se conheceram.

“Tanner,” ele disse, segurando um anel simples e um livro minúsculo, encadernado à mão. “Escrevi uma nova história. É sobre um garoto que achava que a poesia era a única verdade, até encontrar uma garota que lhe mostrou que a verdade está na maneira como você vive as histórias. E eu quero viver a minha toda com você.”

Ela não leu o livro na hora. Ela puxou ele para cima pelo colarinho da camisa e o beijou, ali mesmo, entre as aventuras e os romances. Porque algumas histórias não precisam ser lidas. Elas apenas precisam ser vividas. Juntas.

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