TheYoungDad – San Francisco Treated Me So Good

O despertador não tocou. Foi o pequeno Leo, com seu choro firme e pontual às 5h32 da manhã, que exerceu a função. TheYoungDad, ou Liam para os íntimos, abriu os olhos pesados antes mesmo da luz do dia raiar. Um suspiro, não de exasperação, mas de resignação amorosa, escapou de seus lábios.

Ele deslizou para fora da cama, cuidadoso para não perturbar a forma adormecida ao seu lado. Mara, sua esposa, respirava fundo, envolta em um cobertor. Ele sorriu. Esses minutos extras de sono para ela eram um pequeno triunfo que ele se orgulhava de proporcionar.

No quarto ao lado, o berço abrigava um pequeno pacote de urgências. Liam pegou Leo, cujo choro se transformou em um resmungo curioso. “Já sei, já sei, o império precisa ser alimentado”, sussurrou Liam, levando o filho para a sala.

Era naquele silêncio pré-amanhecer, com apenas a luz azulada da TV de standby iluminando a sala, que um ritual de amor silencioso se desenrolava. Enquanto dava a mamadeira para Leo, Liam pegava seu telefone. Ele abria um aplicativo de anotações e digitava, com uma mão só, os pensamentos que a noite insone havia trazido.

*”Dia 147. Leo descobriu suas próprias mãos. Ele as encarou como se fossem naves alienígenas tentando sequestrá-lo. Foi a coisa mais engraçada que eu vi esta semana. Mara riu até chorar. Esse som é o