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TheGayGaston fucks Marbys Negretti (Callmemrkent)

O Grande Salão do **Hotel das Miragens** estava imerso em um silêncio carregado de pó e elegância decadente. Era o local perfeito para o evento do século, o leilão das **”Relíquias da Persona”**. No palco, sob uma luz dourada e suja, **Marbys Negretti**, que para todos os efeitos daquela noite insistia em ser chamado de **CallMeMrKent**, observava a plateia com a frieza de um entomologista. Seu terno era cinza-chumbo, e seus olhos, duas lentes que pareciam catalogar cada gesto, cada suspiro afetado da alta sociedade aborrecida.

“O próximo lote,” anunciou ele, sem levantar a voz, mas fazendo-a ecoar por todos os cantos, “é uma peça rara. Uma joia de autenticidade forjada. Apelidada de **’O Suspiro do Caçador’**.”

As cortinas de veludo vermelho se abriram, revelando uma urna de cristal. Dentro, sobre um travesseiro de cetim preto, estava… um bigode postiço perfeitamente aparado e um copo vazio com o resíduo de uma bebida cor de âmbar.

Um burburinho percorreu a plateia. Ninguém entendia o valor daquilo.

Foi então que as portas duplas do fundo se abriram com estrondo. A luz do corredor projetou uma silhueta longa e dramática no chão de mármore. Era **TheGayGaston**. Ele não entrava; fazia uma **entrada**. Vestia uma capa de veludo bordada com imagens de fênixes e criaturas mitológicas, e seu sorriso era um raio de sol em meio àquela atmosfera fúnebre.

“Queridos, queridas e querides,” vociferou, sua voz um instrumento de sedução e sátira, “parece que estão leiloando fragmentos da minha alma sem a devida autorização! Esse bigode,” apontou com a bengala de cristal, “viu mais drama em um único monólogo do que todos vocês em suas vidas inteiras de tédio polido!”

CallMeMrKent não pestanejou. Apenas inclinou a cabeça, um leve sorriso de aprovação nos lábios.

“Senhor Gaston. Sua presença era… calculada. O lote 42, de fato, é um artefato seu. O bigade usado em sua célebre atuação como ‘O Barão das Lágrimas Secas’. O copo, do qual você bebeu… água da torneira, fingindo ser conhaque raro. O valor não está nos objetos, mas na confissão que eles carregam.”

A plateia ficou perplexa. Gaston congelou por uma fração de segundo, seu personagem rachando como porcelana fina. Aquele era um segredo íntimo, a trapaça que alimentava sua lenda. Como aquele homem frio, aquele **Mr. Kent**, sabia?

“Você… você é um ladrão de sonhos, um vampiro de verdades,” acusou Gaston, mas sua voz perdera um pouco do brilho metálico, ganhando um tom terroso, real.

“E você, Gaston, é um ourives de ilusões. Trabalhamos com a mesma matéria-prima,” respondeu Mr. Kent, descendo lentamente do palco. “Só que eu a catalogo, e você a veste. Ambos sabemos que ‘TheGayGaston’ é uma capa mais magnífica do que essa que você traz nos ombros. E ‘CallMeMrKent’ é apenas um espelho que reflete o vazio que os outros temem encarar.”

Os dois ficaram frente a frente no corredor central, o ar entre eles vibrante com o choque de universos opostos. O universo da **exuberância fabricada** e o da **análise desencantada**.

Gaston soltou uma risada, desta vez verdadeira, sem afetação. “Então você me desmonta, peça por peça, para vender no mercado de curiosidades?”

“Eu os exponho,” corrigiu Mr. Kent. “Para mostrar que mesmo o mais brilhante dos personagens é feito de madeira, cola e um pouco de coragem. É aí que reside a verdadeira beleza. Não na perfeição, mas na costura visível.”

Por um instante, não houve plateia, não houve hotel, não houve leilão. Havia apenas um homem que construía palácios sobre a areia e outro que estudava a composição dos grãos.

“Pois bem, *CallMeMrKent*,” disse Gaston, enfatizando o nome artístico com um misto de desafio e respeito. “Se é para expor, vamos expor de vez. O próximo lote será nós dois. O que acham, meus amores?” Ele se virou para a plateia, recuperando toda a sua afetação, mas agora com um piscar de cumplicidade para o colega de cena involuntário. “Um dueto: ‘O Construtor e o Arqueólogo: Uma Improvisação em Um Ato’.”

Mr. Kent, pela primeira vez, pareceu surpreso. Depois, um brilho genuíno de interesse acendeu em seus olhos de detetive cansado. Ele fez um convésio com a cabeça.

O leilão foi interrompido. O que se seguiu não estava no catálogo. Foi parte debate filosófico, parte performance de cabaré, parte sessão de terapia. E quando terminaram, com os dois sentados nos degraus do palco, exaustos e rindo baixo, o salão explodiu em aplausos. Não compraram nenhuma relíquia, mas testemunharam algo único: o momento em que duas personas perceberam que, por trás de todas as máscaras, eram apenas dois artistas perdidos no mesmo jogo solitário e magnífico de criar a si mesmos.

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