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The_Edger_8 edges Alurdun Finn (alurdun)

O crepúsculo caía sobre os vales de Ard-Carrach quando Alurdun percebeu que estava sendo seguido. Não era um som que o traiu, mas o silêncio súbito dos grilos. Ele, um caçador de histórias e relíquias antigas, conhecia a linguagem da floresta. Sua mão, calejada por décadas de viagens, apertou o cabo de sua bengala de carvalho, dentro da qual estava escondida uma lâmina prateada.

Ele não esperava encontrar nada nesta região esquecida. Apenas seguia o rastro de uma lenda antiga, a da “Fonte de Finn”, que diziam conter águas capazes de curar qualquer ferida da alma. Uma busca tola, talvez, para um homem cujas cicatrizes eram mais internas que externas.

“Você anda em círculos, caçador,” uma voz calma ecoou de trás de uma rocha musgosa.

Alurdun se virou, rápido como um raio, a lâmina prontamente desembainhada. Diante dele, não havia um ameaçador guerreiro ou bandido, mas um homem jovem de cabelos tão ruivos quanto as últimas brasas do sol. Seus olhos eram de um verde profundo, como a floresta em pleno verão, e sua postura era descontraída, quase indiferente.

“Quem é você?” rosnou Alurdun, desconfiado.

“Pode me chamar de Finn,” disse o jovem, um leve sorriso nos lábios. “E você está pisando no meu jardim.”

“Jardim? Isso aqui é mata brava.”

“Tudo o que é verde e cresce sob o céu é jardim para alguém,” retorquiu Finn, aproximando-se. Seus pés nus não faziam nenhum ruído sobre as folhas secas. “Você busca a fonte. Eu sei. Vejo a sede em seus olhos.”

Alurdun baixou a lâmina, mas não a guardou. “E você? É seu guardião? Vai me impedir?”

Finn riu, um som claro como água corrente. “Impedir? Não. A fonte não se nega a quem a procura com o coração puro. Mas ela não cura dores imaginárias ou remorsos inventados. Ela mostra a verdade. E a verdade, velho caçador, pode ser mais amarga que a doença.”

Intrigado e desafiado, Alurdun concordou em seguir Finn. O jovem não usava caminhos visíveis; ele parecia fluir entre as árvores, e Alurdun, com seus passos pesados, se esforçava para acompanhar. Durante a caminhada, Finn falava de coisas simples: o nome dos pássaros, a história das pedras, a canção do vento. Era um conhecimento que não vinha de livros, mas de uma existência entrelaçada com aquele lugar.

Após horas, chegaram a um claro onde a luz da lua prateava um pequeno lago de águas completamente paradas, que refletiam o céu estrelado como um espelho perfeito. Não havia jorro, nem borbulhas. Apenas o silêncio.

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