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THE STUDENT – Brian Fitt and Thiago Dumont fuck

Na decadente cena do boxe de São Francisco, dois mundos colidiram na lona. **Brian “The Natural” Fitt** era a antiga promessa. Vinte anos antes, ele era o garoto de ouro, com um jogo de pés que desafiava a gravidade e um gancho de esquerda poético. Agora, com quarenta e cinco anos, o apelido soava como uma piada cruel. O “Natural” estava desgastado, lutando em rinhas suburbanas por dinheiro para pagar o aluguel de um apartamento que cheirava a mofo e derrota.

Do outro lado, **Thiago “O Gato” Dumont** era a nova força. Vinte e dois anos, vindo das favelas do Rio com um estilo que não era ensinado em academia: uma ginga imprevisível, uma defesa que parecia adivinhação e uma fome que queimava nos olhos. Ele não lutava por fama, mas por um visto permanente e dinheiro para trazer sua irmã mais nova para os EUA.

O promotor, um homem que só via cifrões, viu a oportunidade: “O Rei Caído vs. O Príncipe Faminto”. A narrativa se vendeu sozinha. A imprensa tratou Fitt como uma piada, um saco de pancadas glorificado para a estreia reluzente de Dumont.

Na noite da luta, o ginásio estava cheio de um barulho ensurdecedor. Fitt, em seu vestiário, enrolava suas próprias mãos, os dedos nodosos cobertos de cicatrizes. Ele não olhava para o espelho. Sabia o que veria: um estranho no lugar do garoto que ele foi. Dumont, no vestiário ao lado, estava em silêncio, focado, seus movimentos suaves como os de um predador à espreita.

O primeiro round foi o que todos esperavam. Dumont era um furacão. Suas combinações eram rápidas e precisas, acertando Fitt com uma facilidade que doía mais do que os socos. A plateia vaiou Fitt, pedindo que ele caísse logo. No seu canto, entre os rounds, seu treinador, um velho rabugento que era o único que ainda acreditava nele, sussurrou: “Ele é rápido, mas ele nunca foi acertado de verdade. Ele não conhece a escuridão. Mostre a ele.”

No terceiro round, algo mudou. Fitt parou de recuar. Ele começou a avançar, absorvendo os golpes de Dumont no seu guarda alto e tronco experiente. Cada soco que levava, ele aprendia. Viu o leve tremor no ombro de Dumont antes do jabe. Percebeu o passo minúsculo para a esquerda antes da direita cruzada. A experiência, aquela velha amiga pesada e lenta, começou a falar.

No quinto round, Fitt aplicou seu primeiro gancho de esquerda significativo. Não tinha a velocidade de antes, mas tinha o peso de vinte anos de frustração. Acertou o queixo de Dumont. O jovem tropeçou, seus olhos mostrando surpresa pela primeira vez. Ele havia acertado fantasmas antes, não homens de carne e osso que revidavam.

A luta se transformou. Não era mais um massacre. Era uma batalha. Dumont, com sua energia de leão, contra Fitt, com sua resistência de rocha desgastada. A plateia, antes hostil, ficou em silêncio, depois começou a torcer. Eles viam algo raro: não uma luta, mas uma transferência. Uma lição sendo dada na linguagem mais primitiva possível.

No décimo e último round, ambos estavam exaustos, inchados, gloriosos em sua ruína. Dumont, pressionado pela primeira vez em sua carreira, cometeu um erro: tentou um *uppercut* desesperado, deixando seu lado direito aberto por uma fração de segundo.

Fitt viu. Não com os olhos, mas com a memória dos milhares de rounds que havia lutado. Seu corpo, queimando de ácido lático, respondeu. Um gancho de direita curto, feio, mas carregado com tudo que ele tinha sobrado. Conectou perfeitamente no ponto do queixo.

Thiago Dumont caiu. A contagem foi lenta, mas ele não se levantou.

O ginásio explodiu. Brian Fitt, de joelhos no centro do ringue, não celebrava. Ele olhava para o jovem no chão, um sentimento de vazio triunfante no peito. Ele havia ganhado. O “Natural” tinha uma última noite de glória.

Mas a verdadeira vitória veio depois. No vestiário, Fitt encontrou Dumont, já acordado, com um saco de gelo na cabeça.
“Por que?”, perguntou Dumont, sua voz rouca. “Por que você não desistiu? Todos esperavam que você desistisse.”
Fitt secou o sangue do rosto. “Porque você precisava aprender”, disse, a voz cansada mas clara. “Aprender que o ringue não perdoa. Que a fome não é suficiente. Que você precisa saber como cair para aprender a se levantar. Alguém tinha que te ensinar.”
Ele jogou uma bolsa no colo de Dumont. Dentro, estava metade de sua bolsa da luta. “Use para sua irmã. E arrume um treinador decente. Um que te ensine a perder antes que o ringue te ensine da pior maneira.”

Brian “The Natural” Fitt se aposentou naquela noite. Thiago “O Gato” Dumont nunca mais perdeu uma luta. E, anos depois, quando Dumont ergueu seu primeiro cinturão mundial, ele dedicou a vitória a “um velho gato que me mostrou que até os reis caídos têm garras”. A luta não foi sobre um título, foi sobre uma coroa passada de uma geração à outra, não em cerimônia, mas em sangue e suor.

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