The Pup Hades, Jace Starr – Muscle Punch Scene 4

O clube subterrâneo chamava-se “Limbo”, e o ar estava carregado de suor, couro e o batimento constante da música industrial. No centro do “pit”, onde os corpos se chocavam em um ritual catártico de liberdade, estava The Pup Hades.

Hades não era um deus do submundo, mas seu portão de entrada. Envolto em uma máscara de látex canina que destaca seus olhos intensos e uma coleira de ferro pesando em seu pescoço, ele era o foco da energia da sala. Seus movimentos, ao dançar ou interagir, não eram de submissão, mas de poder canalizado – uma força bruta e leal entregue a quem conquistasse seu respeito. Ele era o coração pulsante e animal da cena local.

Observando da borda, encostado em uma coluna com um copo de água com gás na mão, estava Jace Starr. Ele era o oposto do caos: um arquiteto de renome, linhas impecáveis, cabelo perfeito, um sorriso calculado que valia milhões em contratos. Jace não frequentava o Limbo por paixão, mas por pesquisa. Ele projetava espaços que evocavam emoções, e aquele caldeirão de desejo e ritual cru fascinava-o clinicamente. Especificamente, fascinava-o The Pup Hades. Nele, Jace via uma autenticidade brutal, uma verdade de carne e osso que seus arranha-céus de vidro e aço nunca poderiam capturar.

Uma noite, quando um “dom” agressivo e desrespeitoso cruzou os limites com Hades, tentando puxar sua coleira sem permissão, a fúria silenciosa do Pup explodiu. Foi rápida, eficiente e assustadora. O agressor foi contido e expulso, mas a energia da noite estava arruinada. Hades, respirando com dificuldade sob a máscara, recuou para um canto escuro, seus ombros largos tremendo não de medo, mas de raiva frustrada.