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The Outing – Below The Belt Vol 1 – Bastian Karim, Guillaume Wayne, Milo Miles

O salão do Ateliê *Bastian Karim* era um templo de silêncio e precisão. Entre tesouras afiadas, alfinetes e metros de fita, Bastian movia-se com uma graça quieta, transformando pesados tecidos de seda e lã em sonhos que vestiam as mulheres mais elegantes de Paris. Sua vida era uma sucessão de ajustes, costuras e bainhas perfeitas, um refúgio controlado onde a emoção era um avesso a ser escondido.

Do outro lado do corredor, através de uma fina parede, o caos reinava. A loja de discos *Milo Miles* era um furacão de ritmo. Guitarras distorcidas, baixos pulsantes e a voz sempre animada de Milo, um americano transplantado que acreditava que qualquer problema podia ser curado com o *rock and roll* certo. Ele era o oposto de Bastian: desarrumado, expansivo, e usava camisas estampadas que faziam o estilista estremecer.

O porteiro do prédio, o sábio e paciencioso *Guillaume Wayne*, observava aquele jogo de opostos com um sorriso discreto. Todas as manhãs, ele entregava as correspondências cruzadas, um ritual silencioso.

“Para o Sr. Karim, um pacote de seda de Lyon,” dizia Guillaume, com um aceno formal.

“Para o Sr. Miles, outra pilha de vinis… provavelmente barulhentos,” completava, com um piscar de olhos para Bastian.

Eles eram vizinhos há um ano e mal trocavam mais do que um aceno educado e ocasionalmente exasperado. Até o dia do apagão.

Um problema elétrico no prédio mergulhou todos os andares na escuridão e no silêncio. No seu ateliê, Bastian, no meio de um vestido de noiva crucial, soltou um suspiro de frustração. A agulha havia parado no meio de um ponto delicadíssimo. Do lado de fora, ouviu-se uma batida na porta.

Era Milo, segurando uma lanterna e um violão acústico.

“Parece que o universo nos forçou a uma pausa, costureiro,” disse Milo, seu sorriso um raio de sol na penumbra. “Posso entrar?”

Bastian, demasiado perturbado para recusar, anuiu. Milo sentou-se no chão, encostado na mesa de cortes, e começou a dedilhar uma melodia suave, uma canção folk antiga que falava de estradas e corações perdidos. Não era o rock barulhento que atravessava a parede. Era algo frágil, belo.

Na luz trêmula da lanterna, o rosto de Milo perdeu a animação habitual e ganhou uma doçura pensativa. E Bastian, olhando para ele, não viu o caos, mas uma espécie de arte diferente da sua. Uma arte que construía beleza a partir do ruído.

Guillaume, fazendo sua ronda com uma vela, espreitou pela porta entreaberta e viu a cena: o artesão da quietude e o trovão ambulante, compartilhando o silêncio e a música. Sorriu, satisfeito. Sua missão de cupido não-oficial estava dando frutos.

O apagão acabou, mas algo novo havia começou. Milo começou a aparecer no ateliê de Bastian após o expediente, com um café e uma nova música “calma” para mostrar. Bastian, por sua vez, começou a criar roupas para Milo, peças únicas que uniam a estrutura impecável do alfaiate à ousadia selvagem do músico.

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