The olde bathhouse – Greudyn Pena, Miguel Rey, Zack Minx have a threesome
O estúdio de dança “Eclipse” era um mundo de suor, espelhos e disciplina feroz. Greudyn Pena, com seus ossos alongados e uma elegância natural que parecia desafiar a gravidade, era a estrela ascendente. Seus movimentos eram poesia líquida, cada salto uma pergunta lancinante no ar. E Miguel Rey, seu parceiro de dança, era a resposta perfeita. Forte, confiável, com um olhar intenso que a sustentava não apenas fisicamente, mas emocionalmente. Juntos, eram a dupla perfeita, uma simbiose de força e graça que fazia o público suspirar. A química entre eles era palpável, um roteiro não escrito de amor que todos no estúdio achavam óbvio.
Todos, exceto Zack Minx.
Zack era o designer de iluminação. Um artista de hoodies largos, mangas enroladas e um rosto quase sempre escondido atrás de uma tela de laptop, pintando com luzes o que Greudyn e Miguel criavam com os corpos. Enquanto todos viam a história de amor no palco, Zack via os pequenos detalhes nos bastidores. Via o modo como a mão de Miguel se retraía um segundo depois de dever ter soltado a cintura de Greudyn. Via o sorriso forçado de Greudyn depois de um ensaio perfeito, seus olhos procurando vazios nas paredes.
Ele a observava. Não com a obsessão de um fã, mas com a curiosidade quieta de quem entende o que é ser invisível. Ele a via deslizar sozinha pelo corredor depois do ensaio, o peso do mundo e das expectativas curvando seus ombros graciosos. Um dia, ele a encontrou encostada atrás do cenário, as lágrimas silenciosas limpando o rímel. Ela não chorava por dor, mas por um vazio que nem os aplausos conseguiam preencher.
Sem dizer uma palavra, Zack estendeu a mão. Nela, não havia um lenço, mas um pequeno controle. Ele tocou um botão.
Um único holofote, filtrado por um gel de cor âmbar, acendeu-se no palco vazio, criando um pequeno quadrado de luz quente no centro, como uma ilha num mar de escuridão.
Greudyn olhou para ele, confusa. Ele apenas inclinou a cabeça em direção à luz.
Hesitante, ela entrou no feixe. E começou a dançar. Não a coreografia rigorosa, não os passos perfeitos com Miguel. Era uma dança só sua, quebrada, orgânica, cheia de tristeza e de uma beleza crua que o palco principal nunca vira. Zack, com seus botões e sliders, seguiu-a. A luz mudava de âmbar para um azul profundo, depois para um roxo suave, respondendo a cada emoção, cada reviravolta do seu corpo. Ele não estava a iluminar uma dança; estava a dançar *com* ela, com a luz.
Foi a primeira vez que Greudyn se sentiu verdadeiramente vista. Não como a parceira de Miguel, não como a estrela do “Eclipse”, mas como ela própria.
Os encontros nos bastidores tornaram-se seu ritual secreto. Enquanto Miguel praticava a perfeição, Greudyn e Zack exploravam a imperfeição. Ele falava pouco, mas suas luzes falavam por ele, contando histórias de constelações e auroras boreais só para ela. Ela, por sua vez, começou a dançar as histórias que ele pintava no ar.
A tensão no estúdio cresceu. A performance perfeita de Greudyn e Miguel começou a falhar. Ela já não olhava para os olhos de Miguel; seu olhar vagueava para a cabine de luz, procurando aquele único feixe que a entendia.




