That Big Dick – Alessio Vega and Luciann fuck
O estúdio de Alessio Vega cheirava a tinta a óleo e café forte. Cavaletes ocupavam cada centímetro livre, exibindo telas de cores violentas e emocionais – retratos de uma alma inquieta. Era seu santuário, seu refúgio do mundo barulhento de lá fora.
Um mundo que, subitamente, invadiu seu espaço na forma de uma mulher parada sob a chuva, do outro lado da rua.
Ela não se protegia. Ficava imóvel, de cabeça erguida, encarando a fachada de um prédio antigo como se estivesse lendo uma história em suas pedras. Algo na postura dela, uma serena aceitação do temporal, fez Alessio esquecer da pintura na qual trabalhava. Ele pegou um bloco de esboços e começou a desenhar freneticamente, capturando a curva de seu pescoço, a maneira como seus cabelos escuros, encharcados, colavam em seu rosto.
De repente, ela se virou e seus olhos encontraram os dele através da vitrine.
Alessio esperou um susto, um incômodo. Em vez disso, ela simplesmente inclinou a cabeça, curiosa. Então, com uma calma desconcertante, ela cruzou a rua e bateu suavemente na vidraça da loja. Ele, atordoado, acenou para ela entrar.
A porta se abriu, trazendo consigo o cheiro fresco da chuva.
“Você estava me desenhando,” ela disse. Não era uma acusação, era uma observação.
“Eu… sim,” Alessio admitiu, sentindo-se exposto. “Desculpe. É um hábito. Sou Alessio.”
“Luciann,” ela respondeu, e seu nome soou como uma melodia suave. Seus olhos percorreram o caos organizado do estúdio, parando na tela inacabada no cavalete principal – um autorretrato seu, cheio de ângulos ásperos e sombras. “Você se pinta com raiva.”
A declaração, tão direta e precisa, atingiu Alessio como um soco no estômago. Ninguém jamais havia visto isso.
“E você,” ele contra-atacou, recuperando o fôlego, “por que estava parada na chuva?”




