AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

Talex Madriz and Fran Gitano fuck – Does Your Girlfriend Drink Your Milk The Way Your Neighbor Does

O vento noturno soprava pelas ruas de pedra de Sevilha, carregando o cheiro de jasmim e o eco distante de uma guitarra. Fran Gitano estava encostado na porta de seu bar, “El Duende”, observando o mundo passar com um sorriso cansado. Ele era um homem de histórias, cada ruga em seu rosto contava uma mentira que havia se tornado verdade depois de tanto ser repetida. Herdou o bar do avô e, com ele, o título não oficial de guardião das lendas locais.

Foi então que ele a viu. Talex Madriz.

Ela não se misturava com a paisagem. Seus cabelos curtos e desarrumados eram de um louro platina, um contraste gritante com as madeixas escuras das mulheres da região. Vestia um casaco de couro e carregava uma pasta cheia de esboços, os dedos manchados de carvão. Seus olhos, de um cinza tempestuoso, escaneavam os prédios com uma intensidade quase cirúrgica. Ela era uma arquiteta de Barcelona, enviada para inspecionar a estrutura antiga da praça principal.

Fran a observou por três noites seguidas. Ela chegava, sempre sozinha, sentava-se no mesmo banco da praça e desenhava, ignorando o burburinho ao seu redor. Na quarta noite, a coragem – ou a teimosia típica de um gitano – falou mais alto. Ele se aproximou com duas taças de um vinho âmbar.

“Um desenhista precisa de mais do que a luz da lua para enxergar a alma das coisas,” disse ele, oferecendo a taça.

Talex ergueu os olhos, surpresa. A princípio, sua expressão foi de desdém, a armadura de quem está acostumado a ser interrompida. Mas viu que nos olhos de Fran não havia interesse vulgar, apenas curiosidade genuína.

“E o que um dono de bar sabe sobre a alma das coisas?” ela retrucou, mas aceitou a taça.

“Tudo,” ele respondeu, sentando-se ao seu lado. “As pedras contam histórias para quem sabe ouvir. Essa praça, por exemplo, já foi palco de um duelo de amor.”

E assim começou. Naquela noite, Fran contou a história do duelo. Na noite seguinte, a lenda da fonte que chorava. Ele desfiou um novelo de histórias, algumas verdadeiras, outras embelezadas, todas entregues com a convicção de um profeta. Talex, acostumada à lógica fria das plantas baixas e dos cálculos estruturais, se viu cativada por aquele mundo de fantasia. Em troca, ela mostrava seus esboços, explicando a anatomia dos edifícios, a poesia escondida nos arcos e nas colunas.

Eles eram opostos. Ele, um contador de histórias cuja vida era um palimpsesto de lendas. Ela, uma mulher da ciência, que acreditava apenas no que podia medir e desenhar. Mas, nas noites quentes de Sevilha, esses opostos se atraíram com uma força irrefreável.

Ele a levou para dançar flamenco em uma festa de fundo de quintal, e ela, desengonçada no início, se deixou levar pelo ritmo primitivo, descobrindo uma paixão que seus projetos nunca haviam proporcionado. Ela o levou para ver o nascer do sol do alto do campanário, e mostrou como a luz do amanhecer revelava as fissuras e a história real da pedra, muito mais fascinante do que qualquer lenda.

O amor deles não foi um furacão, mas uma estação que mudou lentamente. Foi feito de conversas até de madrugada, de mãos dadas em silêncio, do sabor do vinho e do toque de lábios salgados pelo suor do verão.

Até que o projeto de Talex terminou. O relatório estava pronto, os desenhos, finalizados. A vida real, a vida de concreto de Barcelona, a chamava de volta.

Na última noite, em frente ao “El Duende”, o ar estava carregado de um adeus não dito.

“Leve-me com você,” Fran sussurrou, segurando suas mãos. “Minhas histórias podem caber em uma mala.”

Talex chorou, um choro silencioso que limpou a poeira de seus olhos cinza.
“O teu lugar é aqui, Fran. Tu és Sevilha. Se te levo, tu murchas. E eu… eu não sei viver em um mundo só de histórias. Preciso de um pé na realidade.”

Ela partiu na manhã seguinte. Fran ficou parado na porta do bar, o coração um peso morto no peito. As histórias haviam fugido dele. As noites se arrastaram, monótonas e silenciosas.

Um mês depois, um pacote chegou para ele. Era um caderno de esboços. Ao abri-lo, Fran viu sua própria vida retratada nos traços precisos de Talex. Lá estava ele, contando histórias para os clientes, rindo à mesa do canto, dançando com os olhos fechados. E nas margens, anotações minúsculas: “Aqui, ele disse que o amor é como uma pedra antiga, resistente ao tempo.” ou “Neste desenho, sua mão tocou a minha, e pela primeira vez, acreditei em magia.”

Ela não havia levado suas histórias. Ela as havia transformado em sua nova verdade, sua nova realidade.

Na última página, havia um bilhete: “Talvez existam mais tipos de verdade no mundo do que eu imaginava. A minha é o concreto. A tua, as lendas. A nossa… bem, a nossa ainda está sendo escrita. Espero a tua próxima história. Com amor, tua arquiteta de Barcelona.”

Fran Gitano sorriu, pela primeira vez em semanas. O vento da noite trouxe não o cheiro de jasmim, mas o cheiro de lápis e papel. E ele soube que sua maior história de amor não tinha acabado. Estava apenas esperando pelo próximo capítulo.

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X