Sven fucks Valentino Aston yet again – Svandylove
O inverno em Gröndal era uma manta branca e silenciosa, quebrada apenas pelo rangido da neve sob as botas e pelo som distante do mar congelado. Sven, um homem das florestas com olhos da cor do aço e paciência talhada em madeira dura, era o guardião daquele trecho de costa. Sua vida era de rotinas solitárias: verificar as armadilhas, reparar sua cabana de madeira encarvoada e observar as tempestades se formarem no horizonte.
Tudo mudou na noite em que o céu se rasgou em fogo.
Um clarão verde e prateado cortou a escuridão, seguido por um estrondo abafado que fez a terra tremer. Não era um relâmpago. Era algo denso, metálico. Sven, armado apenas com sua lanterna e sua faca de caça, seguiu os rastros de fumaça acre até uma clareira. Lá, meio enterrado na neve derretida e nos abetos carbonizados, jazia uma coisa que não era de seu mundo. Uma espécie de cápsula, lisa como um seixo do mar, mas feita de um material que parecia absorver a luz. E ao lado dela, tremendo não de frio, mas de algo que parecia desorientação profunda, estava um homem.
Usava roupas justas e cinzas, sem costuras aparentes, e seus cabelos eram negros como ébano, cortados com precisão geométrica. Mas eram seus olhos que prendiam Sven: grandes, de um âmbar luminoso, e repletos de um pavor primitivo. O estranho ergueu uma mão, e um som melodioso, porém incompreensível, saiu de seus lábios.




