Sven fucks Valentin Mehinagic (valsplace) – svandylove
O restaurante **Val’s Place** era um oásis de sabor em uma rua lateral qualquer. Seu dono, **Sven**, um sueco de olhos azuis como o mar do norte, era um mestre na arte do *hygge* – o aconchego dinamarquês. A casa cheirava a canela, pão fresco e café forte.
Mas o coração de Sven, apesar do ambiente aquecido, sentia um frio que a lareira não conseguia dissipar. Até que **Valentin Mehinagic** entrou pela porta.
Valentin era um ourives bósnio, mãos precisas que transformavam metal em delicadeza. Ele chegou à cidade para cuidar da loja da tia e, por acaso, buscando um lugar para se aquecer, encontrou o **Val’s Place**.
O primeiro encontro foi um choque de mundos. Sven, alto e loiro, servindo *kladdkaka* com um sorriso tímido. Valentin, moreno e de olhar intenso, agradecendo em um inglês suave, com um sotaque que carregava a história dos Balcãs.
Valentin tornou-se um habitual. Não por causa do bolo de chocolate, mas por causa do silêncio que Sven sabia oferecer. Eles não precisavam falar muito. Sven admirava a paciência com que Valentin trabalhava em suas peças na mesa do canto, e Valentin admirava a doçura metódica com que Sven administrava seu pequeno reino.
O amor nasceu num sussurro. Sven começou a aprender algumas palavras em bósnio para surpreendê-lo. Valentin, por sua vez, trouxe para o restaurante um pequeno candelabro de prata que ele mesmo fizera, para iluminar o balcão.
Uma tarde, Sven, com as mãos enfarinhadas, colocou diante de Valentin um prato de *semla*, um doce tradicional sueco. “É para a sorte”, ele disse, corando. Valentin olhou para o doce, depois para os olhos azuis de Sven, e sorriu.
“O meu lugar não é mais a minha oficina”, ele respondeu, segurando a mão de Sven sobre a mesa. “É aqui.”
E **Val’s Place**, de repente, ganhou um novo significado. Não era mais apenas o lugar de Val. Era o lugar deles. Onde o aconchego nórdico de Sven e o calor resiliente de Valentin se entrelaçaram, criando um lar que nenhum dos dois sabia que procurava.
