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Stroking my cock in bed and spraying a load over my body and face – DrOneDik

Para o mundo, ele era **DrOneDik**. Seus vídeos, que mostravam o mundo de ângulos impossíveis—pairando sobre florestas, mergulhando em cânions, dançando com os pássaros—eram um sucesso. As pessoas comentavam sobre a técnica impecável, as tomadas arriscadas, a sensação de liberdade. Mas para o homem por trás do controle, o drone era sua muleta. Era a maneira de estar no mundo sem, de fato, tocá-lo. Enquanto seus olhos estivessem na tela, ele não precisava encarar ninguém. A solidão era seu combustível.

Seu refúgio era uma pequena cidade no litoral, com falésias altas e vento constante. Foi lá, tentando capturar a luz do entardecer sobre o mar, que seu drone, um falcão de carbono e plástico, simplesmente caiu. A tela escureceu. O coração de DrOneDik afundou. O equipamento era caro, mas era mais que isso: era sua voz, seus olhos, sua identidade.

Ele seguiu as coordenadas do último sinal, descendo um caminho íngreme até uma pequena enseada isolada. E lá, sentada em uma rocha, com o drone danificado no colo, estava uma mulher. Ela não estava olhando para o mar; estava olhando para as pequenas flores que brotavam entre as pedras, tocando-as com a ponta dos dedos.

— É seu? — ela perguntou, erguendo o olhar. Seus olhos eram da cor do musgo, calmos e profundos.

DrOneDik apenas acenou, a palavra presa na garganta.

— Ele caiu bem na minha horta de pedras — ela disse, com um sorriso que não era de censura, mas de curiosidade. — Acho que ele queria um close das minhas suculentas.

Seu nome era Mara. Ela era bióloga e vivia em uma casa simples no topo do penhasco, de onde cuidava de um projeto de reflorestamento. Seu mundo era de raízes, de paciência, de coisas que crescem devagar e em silêncio. Enquanto DrOneDik sobrevoava a vida, Mara estava plantada nela.

Ele foi buscar o drone, mas acabou ficando para o chá. E depois para consertar uma cerca. E no dia seguinte, para ajudar a carregar mudas.

Mara não fazia ideia de quem ele era online. Ela o chamava pelo seu nome verdadeiro, que ele quase havia esquecido: Leo. Com ela, ele não precisava da tela. Ele aprendia a sujar as mãos de terra, a sentir o cheiro da chuva chegando, a ouvir o silêncio que não era vazio, mas cheio de vida.

Um dia, Mara mostrou a ele um trecho degradado da encosta.
— É o próximo a ser reflorestado. É triste não poder ver de cima, para planejar.

Leo não disse nada. Na manhã seguinte, ele apareceu com um drone novo. Mas desta vez, ele não pilotou sozinho. Ele colocou o controle nas mãos de Mara.
— Ensina-me — ela pediu.

E ele ensinou. E, pela primeira vez, ele compartilhou sua paixão não com milhares de seguidores anônimos, mas com uma única pessoa. Ele viu o mundo através dos olhos dela enquanto ela via o mundo através de suas lentes. Ela rugia de alegria ao ver a mata de um ângulo que nunca imaginara.

Naquela noite, sentados na varanda, vendo as luzes do drone piscarem no céu como um vagalume artificial, Mara encostou a cabeça no ombro dele.
— Obrigada — ela sussurrou. — Por me mostrar o seu céu.

Leo envolveu-a com o braço, sentindo uma paz que nenhuma filmagem perfeita poderia dar.
— Obrigado — ele respondeu, a voz um pouco rouca. — Por me mostrar que vale a pena descer dele.

DrOneDik, o fantasma do ar, tinha finalmente encontrado um porto seguro. E Leo, o homem, tinha encontrado um lar.

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