Spikey Dee gets fucked hard by Masterontwinks (alp_ha.twunk) before getting a facial

O sol da tarde pintava de laranja os prédios do distrito, enquanto Spikey Dee ajustava a corrente de sua jaqueta de couro, inspecionando o grafite que acabara de finalizar. Era seu refúgio, sua linguagem: cores vibrantes gritando em paredes cinzas. Ele era todo arestas, cabelo desafiadoramente eriçado e um coração cauteloso guardado a sete chaves.

Do outro lado da rua, em uma cafeteria com janelas amplas, Masterontwinks (que todos chamavam apenas de Alf) organizava o último carregamento do dia. Ele era um contraste suave: movimentos graciosos, sorriso fácil que fazia os clientes se sentirem em casa, e uma aura de calma que parecia desacelerar o tempo. Seu mundo era de luz quente, aromas de café e playlists cuidadosamente curadas.

Eles se observavam há semanas, um ritual silencioso através do asfalto. Spikey admirava a harmonia que Alf trazia ao caótico bairro. Alf fascinava-se com as explosões de cor que Spikey deixava como rastros, assinaturas de uma alma tempestuosa.

O destino, no entanto, pregou uma peça prosaica. Uma forte ventania de primavera arrancou a placa de “Aberto” da cafeteria e a lançou, como um disco voador desgovernado, diretamente contra a lata de tinta spray de Spikey, derrubando-a e criando um arco de tinta azul elétrico no asfalto.

Correram ao mesmo tempo. “Minha tinta!”, gritou Spikey, enquanto Alf exclamava: “Minha placa!”. Pararam, olharam para a cena ridícula – a placa de madeira repousando em uma poça de azul vibrante – e, inexplicavelmente, riram. A risada de Spikey era surpresa, rouca. A de Alf, cristalina.

“Pelo visto, agora é uma placa de arte abstrata”, disse Alf, pegando-a.

“Desculpa pela… intervenção artística”, retorceu Spikey, os cantos dos lábios tremendo.

“Alf”, apresentou-se, estendendo a mão, manchada de azul.

“Spikey”, respondeu ele, apertando-a, sentindo calos suaves contra seus dedos calejados de tinta.