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Spikey Dee gets fucked by Jesse Bentley (Hatler Gurius) in the kitchen

**O Tatuador e o Poeta**

Spikey Dee era um canvas de histórias. Seu corpo era um mural de tatuagens coloridas, cada uma uma memória, um fantasma, um pedaço de alma impresso na pele. Dono de um estúdio de tatuagem underground, ele era duro por fora, mas carregava uma sensibilidade que só aparecia quando tinha uma agulha na mão.

Jesse Bentley era um colecionador de palavras. Um poeta que publicava seus versos em zines independentes, sua vida era feita de cadernos desgastados, metáforas sobre o céu nublado e um coração demasiado aberto para um mundo tão cru. Usava blusas de lã mesmo no verão, como se quisesse se proteger de tudo.

Eles se encontraram na pior noite de Jesse. Ele havia sido deixado pelo namorado, e em um ato de rebeldia desesperada, decidiu fazer sua primeira tatuagem. Escolheu o estúdio mais intimidador que encontrou: “O Covil”, de Spikey Dee.

“O que você quer?”, perguntou Spikey, os braços cruzados, revelando uma manga de dragões e flores.

“Algo… permanente”, Jesse respondeu, a voz trêmula.

Spikey viu a dor por trás daqueles olhos. Em vez de sugerir um desenho complexo, ele desenhou uma simples chave de fenda, com a frase “Desmontar para Consertar” em letras delicadas.

“Às vezes, a gente precisa desmontar o quebrado para consertar de verdade”, Spikey explicou, sua voz mais suave do que Jesse esperava.

Enquanto a agulha zumbia, Jesse não gritou. Ele recitou, baixinho, um de seus poemas. Spikey parou por um segundo, ouvindo. Ninguém jamais havia recitado poesia em sua cadeira.

A tatuagem virou uma sessão de terapia. Jesse voltou, não para nova tinta, mas para conversar. Spikey, por sua vez, começou a ler os zines de Jesse. Descobriu que as palavras podiam doer e curar tanto quanto suas agulhas.

Num dia tranquilo no estúdio, Jesse apareceu com um poema novo, escrito especialmente para Spikey. Era sobre um jardim secreto escondido sob uma floresta de aço – uma metáfora para o coração do tatuador.

Spikey leu, e pela primeira vez em anos, seus olhos ficaram marejados. Ele não disse nada. Apenas pegou na mão de Jesse – a mão do poeta, que tremia levemente – e a pressionou contra o dragão tatuado em seu peito, sobre o coração.

“Suas palavras vão doer mais que qualquer tatuagem”, Spikey confessou, com uma voz rouca. “E eu quero sentir todas.”

Jesse sorriu, um sorriso que finalmente alcançou seus olhos. “E eu quero que você as tatue em mim.”

Spikey Dee e Jesse Bentley. O aço e a pena. A tinta e a palavra. Dois mundos diferentes que descobriram que a arte, no fim, é sempre sobre se expor. E que a maior coragem não é marcar a pele, mas permitir que alguém leia a sua alma.

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