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Spikey Dee, Brayden Weldon, Jordan Star, and mate have a foursome

A arena de skate à noite pertencia a Spikey Dee. Era seu reino de concreto, iluminado apenas por holofotes que criavam poças de luz amarela e abismos de sombra. Seu apelido vinha dos cabelos pretos que efetivamente espetavam para todos os lados, mas também da sua abordagem agressiva, quase perigosa, sobre o shape. Ele deslizava pelos corrimões como se estivesse em guerra com o metal, cada aterrissagem um baque triunfante no silêncio da noite. Spikey era uma ilha de atitude ruidosa.

Brayden Weldon era o oposto. Trabalhava de dia como soldador na oficina ao lado da pista, e à noite, muitas vezes, ficava sentado no degrau mais alto, fumando um cigarro e observando. Seu olhar era quieto, pesado. Ele tinha mãos grandes e calosas que pareciam capazes de dobrar o aço, mas seu jeito era de uma calma imóvel. Spikey sentia aquele olhar como um peso físico nas costas, um contraste incômodo à sua energia frenética.

Um certo Jordan Star era a única ponte entre esses dois mundos. Jordan era fotógrafo, um magricela hiperativo com dreadlocks coloridos e um sorriso que ocupava o rosto inteiro. Ele era a alma da pequena cena local, aparecendo em todos os lugares com sua câmera antiga, capturando a poesia do movimento no ar. Jordan fotografava Spikey em pleno vôo, gritando “Isso! Perfeito!” com uma sinceridade que desarmava.

“Preciso de ferro, Jordan!”, Spikey reclamou certa noite, após mais uma sessão onde sentira o olhar silencioso de Brayden. “Não de luzes e ângulos.”

Jordan abaixou a câmera, o sorriso diminuindo para algo mais sério. “Você só vê a raiva no concreto, Spikey. O Brayden… ele vê a estrutura. Ele vê o que te sustenta.”

Spikey revirou os olhos.

A ponte caiu — literalmente — na noite seguinte. Tentando uma manobra idiota no half-pipe mais alto, Spikey perdeu o equilíbrio e caiu de mau jeito. A dor no tornozelo foi uma faca branca. Ele gemeu, rolando no chão frio.

Antes que Jordan pudesse tirar a câmera do pescoço, uma sombra grande bloqueou a luz. Brayden estava ali, ajoelhando-se com uma calma que parecia surreal no momento.

“Não mexa”, sua voz era um aviso baixo, um comando suave. Suas mãos, aquelas mãos de soldador, tocaram o tornozelo inchado de Spikey com uma delicadeza surreal, sondando o dano. “É torção. Ruim, mas não quebrou.”

Sem pedir permissão, Brayden deslizou um braço sob os ombros de Spikey e outro sob os joelhos, levantando-o do chão como se ele não pesasse mais que sua prancha. Spikey, atordoado pela dor e pelo choque, não protestou. Ele sentiu a solidez do peito de Brayden, o cheiro de fumaça de solda e sabão em pó.

Foi Brayden quem levou Spikey ao pronto-socorro no seu caminhão velho e silencioso. Foi Brayden quem esperou, sentado numa cadeira de plástico, sem falar muito, apenas presente. E foi Jordan quem documentou tudo, não com a câmera, mas trazendo comida, conversando bobagem para distrair Spikey, sendo o fio elétrico que mantinha a energia circulando.

Durante as duas semanas de recuperação de Spikey, uma rotina estranha se estabeleceu. Brayden aparecia depois do trabalho, sempre com algo: uma tigela de sopa quente, um pacote de gelo novo. Ele não falava muito, mas consertou a mesa de café balançante de Spikey e ajustou as rodas do seu skate com uma precisão de relojoeiro. Spikey, preso e vulnerável, começou a ver. Viu a atenção nos olhos azul-aco de Brayden. Viu que sua quietude não era vazia, era cheia de ação, de cuidado.

Jordan era o catalisador. “Ele te observava porque gosta do jeito que você se move, idiota”, disse Jordan um dia, enquanto ajudava Spikey a trocar as ataduras. “E você fica irritado com ele porque ele é a única coisa concreta ali que você não consegue derrubar.”

A revelação foi como um socorro no estômago.

A primeira noite em que Spikey pôde voltar à pista, mancando, foi diferente. Ele não atacou os corrimões. Ficou parado, sentindo o frio do concreto. Brayden estava lá, sentado em seu degrau. Jordan estava ao lado, ajustando a lente.

Spikey pegou seu skate e foi até Brayden. “Me ensina”, disse, sua voz mais suave do que jamais soara. “Não a andar. A… construir. A não quebrar.”

Brayden olhou para ele por um longo momento. Um dos cantos de sua boca subiu, quase imperceptivelmente. Ele pegou a prancha das mãos de Spikey, seus dedos roçando os de Spikey por um segundo.

“Tudo tem uma junta frágil”, Brayden disse, seu olhar fixo no de Spikey. “Um ponto que, se soldado direito, vira a parte mais forte.”

Jordan levantou a câmera, mas não fotografou. Apenas sorriu, sabendo que aquela era a imagem que não precisava ser capturada em filme. Era um momento para viver.

Spikey Dee, a força bruta em movimento. Brayden Weldon, a força quieta que sustenta. E Jordan Star, a luz que os revelou um ao outro. Juntos, descobriram que o amor podia ser como uma manobra perfeita: assustador, exigindo fé total, mas com um alicerce sólido para aterrissar. E uma testemunha feliz para celebrar.

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