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SketchySex – Drilled Holes – Dex Devall, JSmoove, Trevor Brooks, Eddie Patrick, Nico Coopa

O estúdio “Pulsar Beats” era um cubículo à prova de som no subsolo de um prédio comercial, mas, para os cinco que se apertavam lá dentro naquela noite de sexta-feira, era a nave mãe. O ar estava carregado do cheiro de café velho, energia barata e ambição pura.

No comando do teclado midi, Dex Devall ajustava os fones de ouvido, seus dedos longos flutuando sobre os pads como um pianista de jazz. Ele era a espinha dorsal, o arquiteto de som meticuloso que transformava ideias soltas em batidas estruturadas. “O refrão precisa de mais swing no terceiro compasso”, ele murmurou, mais para si mesmo do que para os outros.

“Swing é comigo, parceiro!”, berrou JSmoove, estalando os dedos e deslizando pelos dois metros quadrados de espaço livre como se fosse um palco no Madison Square Garden. Ele era a energia incarnada, o hypeman e dançarino cuja função era traduzir a música para o corpo. “Se essa batida for uma estrada, eu sou o cara fazendo curvas com o conversível. Vamos, Trev, joga a letra!”

No microfone, Trevor Brooks fechou os olhos. Quando os abriu, a timidez habitual tinha evaporado, substituída por uma intensidade magnética. Sua voz, áspera como lixa e suave como mel ao mesmo tempo, despejou versos sobre crescer no lado leste da cidade, sobre luzes de neon refletindo em poças de chuva. Ele não cantava; ele confessava.

“Segura, segura… agora!”, gritou Eddie Patrick do canto, onde uma pequena mesa de mixagem era seu reino. Seus olhos percorriam as barras de nível no monitor como um neurocirurgião lendo um EEG. Eddie era o alquimista, o que pegava o cru e polia, adicionando camadas, ecos, o toque de subliminar que fazia a música respirar. “Nico, preciso daquele sample de saxofone agora, irmão! O momento é agora!”

Nico Coopa, entalado entre uma pilha de capas de vinil e um laptop que parecia prestes a explodir, acenou com a cabeça, os fones gigantes cobrindo suas orelhas como conchas. “Tô ligado, tô ligado! É esse aqui, do disco obscuro de jazz fusion de 78… três, dois, um… joga!”

Ele acionou o sample. Um riff de saxofone, distorcido e cheio de alma, irrompeu pelos alto-falantes, entrelaçando-se perfeitamente com a batida de Dex, o flow de Trevor e os movimentos de JSmoove. Por um instante mágico, tudo se encaixou. A música não era mais um conjunto de partes, era um ser vivo, pulsante e orgânico.

“É ISSO!”, todos gritaram em uníssono, um coro de suor e sorrisos largos.

O silêncio que se seguiu ao final da tomada foi quebrado pelo som ofegante e pelo clique de Eddie salvando o arquivo. “Pessoal…”, ele disse, olhando para a tela. “Acho que acabamos de fazer algo especial.”

JSmoove desabou em uma cadeira giratória, exausto e radiante. “Chamei. Eu avisei. Vocês são os Deuses do Subsolo, e eu sou o anjo dançarino que apresenta vocês ao céu.”

Trevor, ainda com a adrenalina correndo nas veias, bebeu um gole de água. “Essa letra… veio direto do caldeirão, sabe? Precisava sair.”

Nico, finalmente tirando os fones, esfregou os olhos. “Achei aquele sample num brechó empoeirado a três cidades daqui. O destino queria que ele estivesse aqui hoje.”

Dex olhou para o grupo, seu rosto normalmente sério suavizado por um raro sorriso de satisfação. Ele não precisava dizer nada. A música dizia tudo. Eles eram uma engrenagem improvável: o arquiteto, o furacão, o poeta, o alquimista e o arqueólogo de sons. Separados, eram talentos promissores. Juntos, naquele cubículo abafado, eram “Os Inquilinos do Pulsar”, e tinham acabado de capturar um raio em um HD.

“Beleza”, disse Eddie, estalando os dedos. “Quem vai pedir pizza? Porque agora a gente ouve isso de novo, e dessa vez, mais alto.”

A risada que ecoou pelas paredes à prova de som era tão rica e complexa quanto a música que haviam criado. A noite mal havia começado, e o mundo lá fora nem sabia o que estava por vir.

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