Simon Best and Milos Hek fuck bareback
O auditório da galeria de arte fervilhava. Era a noite de abertura da exposição “Formas do Desejo”, e a peça central era uma escultura controversa de Milos, um artista sérvio com olhos tempestuosos e opiniões mais tempestuosas ainda. A escultura, intitulada “Simon Best and Milos Hek”, era uma representação abstrata de dois corpos masculinos entrelaçados em uma luta que poderia ser de conflito ou de paixão extrema.
Simon, um curador britânico conhecido por seu gosto impecável e maneiras polidas, estava horrorizado. Aquele trabalho era barulhento, visceral e desafiador demais para seu meticuloso mundo.
“É pura agressão,” sussurrou Simon para um colega, sem saber que Milos estava logo atrás.
“Ou talvez seja a verdade crua que o senhor Simon Best tem medo de encarar,” retrucou Milos, sua voz um baixo aveludado que fez Simon estremecer.
Era o início de uma guerra estética. E-mails acalorados, discussões em corredores, críticas veladas em entrevistas. Simon defendia a razão e a forma clássica; Milos, a emoção e o caos.
Um ano depois, Simon foi designado para curadoria de uma exposição individual de Milos em Londres. Os meses de preparação foram um inferno. Até que, em uma noite fria no armazém que servia de ateliê para Milos, tudo mudou. Simon observou o artista trabalhar, as mãos calejadas moldando a argila com uma ternura que contradizia sua fachada rude. Viu a vulnerabilidade por trás da fúria.
