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Silas Brooks fucks Leo Grand (danceswithleos)

O vento do outono sussurrava através das vidraças da livraria “Páginas Encantadas”, carregando o cheiro de papel antigo e uma promessa de mudança. Silas Brooks ajustou os óculos na ponte do nariz, seus dedos longos e cuidadosos alisando a lombada de um livro de poesia esquecido. Ele era um homem de rotinas, de silêncios preenchidos pelo ritmo calmante das palavras. Seu mundo eram as estantes empoeiradas, a quietude da loja após o fechamento, e a solidão que, na maioria dos dias, era uma companhia agradável.

Até aquele dia.

A campainha da porta tilintou, não com o som suave dos clientes regulares, mas com uma explosão de energia desenfreada. Leo Grand entrou como um furacão de cor e ruído, trazendo consigo o frio da rua e uma risada que pareceu acender as lâmpadas fracas da loja. Seus cabelos eram uma desordem de cachos castanhos, seus olhos da cor do âmbar brilhavam com uma curiosidade insaciável, e em suas mãos ele carregava uma prancha de skate suja de lama.

“Precisa de ajuda?” Silas perguntou, sua voz mais suave do que pretendia.

Leo sorriu, um sorriso largo e despreocupado que fez algo se mexer no peito de Silas. “Só fugindo da chuva. E, sabe, procurando por uma boa história.”

Enquanto a chuva começava a bater contra as vidraças, Leo perambulou pelas estantes. Ele não lia títulos; ele *experienciava* os livros, puxando-os para fora, folheando páginas com os dedos manchados de tinta, murmurando para si mesmo. Era o oposto completo de Silas, que tratava cada volume como uma relíquia. E, no entanto, Silas não conseguia desviar o olhar. Havia uma vida em Leo, uma autenticidade crua que faltava nos textos mais bem escritos de sua livraria.

Nos dias que se seguiram, Leo tornou-se uma presença constante. Ele aparecia no final da tarde, sempre com uma nova pergunta, uma nova história maluca sobre suas andanças pela cidade. Ele falava de constelações e de grafite, de como o asfalto molhado cheirava após a chuva. Silas, por sua vez, mostrava a Leo os segredos da livraria: a primeira edição escondida, o autor obscuro que ninguém mais lembrava, o poema perfeito para um coração inquieto.

Eles eram dois rios de fontes diferentes, um lento e profundo, o outro rápido e superficial, que de repente encontraram seu leito conjunto. Silas aprendeu a rir mais alto, a ver a beleza não apenas nas palavras, mas no mundo caótico e imprevisível que Leo habitava. Leo, por outro lado, descobriu o quieto prazer de se perder em uma narrativa, a profundidade que existia na calma, o refúgio que os olhos sérios de Silas ofereciam.

O amor não chegou com uma declaração dramática. Chegou nos silêncios compartilhados, na xícara de chá que Silas preparava sem precisar perguntar, no jeito como Leo começou a deixar o skate na entrada para não riscar o assoalho de madeira antigo. Chegou na tarde em que, com os dedos tremendo levemente, Silas alcançou a mão de Leo sobre o balcão, e seus dedos se entrelaçaram, encontrando um encaixe perfeito, como se fossem duas páginas do mesmo livro.

Uma noite, sob a luz fraca de uma lâmpada, cercados pelas pilhas de livros que testemunharam seu lento e constante cair, Leo pegou um volume de capa dura das mãos de Silas.

“É sobre nós”, Leo disse, sua voz um sussurro rouco, seus olhos âmbar fixos nos de Silas. “O homem que colecionava quietude e o viajante que colecionava o mundo.”

Silas sorriu, um sorriso verdadeiro e raro que iluminou seu rosto inteiro. “Toda boa história é”, ele respondeu, sua mão encontrando o rosto de Leo. “É sobre encontrar um lar no lugar mais inesperado.”

E naquela livraria, entre as páginas de milhares de histórias, a deles, suave e profunda como o outono, era finalmente a mais verdadeira de todas.

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