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Shawn Raymond gets naked and shows off his hole while he cleans the kicthen

O vento soprava frio pelas ruas de Portland, mas Shawn Raymond não o sentia. Enfiado em seu casaco surrado, ele caminhava com um objetivo único: a livraria “O Página Antiga”. Era seu refúgio, um lugar onde o cheiro de papel envelhecido e a promessa de mundos inteiros dentro de capas duras abafavam o ruído da cidade.

Dentro, escondida atrás de uma pilha de livros de entrega, estava Elara. Elara Raymond. O sobrenome era uma coincidência que todos achavam graça, mas para ela, era apenas uma herança de um pai que mal conhecera. Seus dedos, finos e ágeis, dançavam sobre o teclado, organizando pedidos e inventários, mas sua mente vagava para as histórias que a cercavam.

Shawn era um cliente frequente. Não um daqueles que compram best-sellers. Ele procurava por edições raras, por livros esquecidos, com a paciência de um arqueólogo. E, secretamente, ele ia por causa dela. Por causa da mulher de cabelos cor de café que tinha olhos que lembravam a capa de um livro antigo de contos de fadas – profundos e cheios de segredos.

Naquele dia, ele se aproximou do balcão com um volume pequeno e encadernado em couro.
“Precisa de ajuda?” a voz de Elara era suave, um contraste com o tilintar agressivo do sino da porta.
“Apenas pagar,” ele disse, colocando o livro sobre o balcão. Era um raro livro de poemas de um autor local obscuro.

Elara pegou o volume, e seus dedos tocaram os de Shawn por um breve instante. Um choque quente, um estremecimento súbito. Ela olhou para o livro, depois para ele.
“Raymond,” ela leu o nome do autor na capa. “É raro encontrar alguém interessado no trabalho dele.”
“É o meu,” Shawn confessou, surpreendendo a si mesmo. “Escrevi isso há dez anos. Publiquei por uma editora minúscula. Achei que todos os exemplares haviam sumido.”

Elara abriu a boca, sem palavras. Ela conhecia aquele livro. Tinha um exemplar em casa, herdado de seu pai. Era o único objeto pessoal que ele deixara para trás. As palavras daquelas páginas haviam sido seu conforto nos anos de ausência.
“Você é Shawn Raymond?” ela sussurrou, o coração batendo forte contra as costelas.
“Sim,” ele confirmou, confuso com a reação dela.

Elara abaixou a cabeça, abrindo uma gaveta sob o balcão. Tirou de lá um livro idêntico, gasto pelo tempo e pelas incontáveis leituras.
“Meu pai me deu isso,” ela disse, a voz embargada. “Ele disse que as palavras deste homem o ajudaram a entender o amor, mesmo ele tendo sido tão ruim em demonstrá-lo. Ele se chamava Raymond, como eu. Como você.”

Shawn pegou o livro que ela estendia. Era como segurar um fragmento de seu próprio passado, um testemunho de que suas palavras, de fato, tinham significado. Ele olhou para Elara, verdadeiramente a viu pela primeira vez. A tristeza nos seus olhos, a força na sua postura, a história não contada que ela carregava.

“Ele faleceu quando eu era jovem,” Elara continuou, como se estivesse aliviando um peso. “Estas páginas eram tudo o que eu tinha dele. E agora… agora o homem que as escreveu está aqui.”

Naquela livraria silenciosa, cercados pelas histórias de milhares de outros, uma nova história começava. Shawn não viu mais apenas uma funcionária bonita; viu a mulher cuja vida havia sido tocada, de forma indireta e profunda, pelas palavras que saíram de sua alma. E Elara não viu mais um cliente misterioso; viu o homem que, sem saber, havia sido uma presença constante em sua vida, um farol de beleza em meio à perda.

Ele estendeu a mão, e ela a tomou, desta vez o toque foi mais do que um acidente. Foi uma escolha.
“Deixe-me comprar um café para você,” Shawn pediu. “E me conte sobre o seu pai. E… sobre você.”

Elara sorriu, um sorriso que chegou até seus olhos, iluminando todo o seu rosto.
“Acho que fechei a livraria mais cedo hoje,” ela disse, desligando o computador.

E enquanto saíam juntos, o vento de Portland já não parecia tão frio. Porque Shawn e Elara Raymond, unidos por um nome, um livro e um amor que já existia nas entrelinhas muito antes de se encontrarem, descobriram que a melhor história de amor não é aquela que se lê, mas a que se vive. E a deles estava apenas na primeira página.

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